Blackwater tem 400 mercenários na coalizão saudita, diz porta-voz do exército do Iêmen

© AP Photo / PATRICK BAZMercenários contratados por uma empresa de segurança privada posam no telhado de uma casa em Bagdá, em setembro de 2007
Mercenários contratados por uma empresa de segurança privada posam no telhado de uma casa em Bagdá, em setembro de 2007 - Sputnik Brasil
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Cerca de 400 funcionários da empresa militar privada norte-americana Academi (anteriormente conhecida como Blackwater) estão atualmente lutando ao lado da coalizão liderada pela Arábia Saudita no Iêmen, disse o porta-voz do exército iemenita Brigadeiro-General Sharaf Ghalib Luqman, nesta terça-feira (19).

"Eles contratam pessoas pobres de todo o mundo para tomar parte nas hostilidades. Entre eles estão os somalis e pessoas de tribos sudanesas. No entanto, há também europeus, americanos, colombianos. Estes são contratados a partir de uma estrutura conhecida como Blackwater. Esta divisão inclui cerca de 400 pessoas", disse Luqman à Sputnik.

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Sharaf Luqman representa os partidários do ex-presidente iemenita Ali Abdullah Saleh que lutam ao lado dos rebeldes xiitas – conhecidos como houthis – contra os partidários do internacionalmente reconhecido presidente Abd Rabbo Mansour Hadi, que, por sua vez, conta com o apoio da Arábia Saudita.

A Blackwater ganhou notoriedade em 2007 depois que seus mercenários mataram a tiros 17 civis iraquianos desarmados e feriram gravemente 20 pessoas em Bagdá, durante uma operação de retirada de funcionários do governo norte-americano. O incidente ficou conhecido como o massacre da praça Nisour.

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