Com petróleo em baixa, Rússia aposta na exportação de armas

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Após perder quase metade das receitas com petróleo, a Rússia se esforça para manter as exportações de armamentos, filão em que ocupa o segundo lugar no mundo - atrás apenas dos EUA - segundo publica nesta terça-feira o jornal Nezavisimaya Gazeta.

Vladimir Putin - Sputnik Brasil
Putin: empresas russas da área da defesa enfrentam concorrência 'desleal' do Ocidente
O presidente Vladimir Putin revelou que a carteira de pedidos militares da Rússia no estrangeiro supera US$ 50 bilhões atualmente. O líder russo destacou que Moscou está intensificando a colaboração militar com outros países.

Ainda assim, Putin denunciou a "concorrência desleal" de certos países e empresas do Ocidente como um dos problemas preocupantes para a indústria russa de armamentos.

Além disso, segundo Putin, é "duplamente difícil" para os exportadores russos trabalhar diane das sanções impostas pelo Ocidente. É preciso não só superar as barreiras criadas para as exportações, mas também depender menos de componentes importados.

Sukhoi Su-35 - Sputnik Brasil
Empresa russa Sukhoi aparece como a maior exportadora de caças nos últimos anos
Segundo o Instituto SIPRI, de Estocolmo, a Rússia é atualmente o segundo maior exportador de armas — atrás apenas dos Estados Unidos. Em 2014, os EUA foi responsável por 34% das exportações de armas mundiais. A Rússia representou 27% do mercado, e a China foi o terceiro maior exportador, com 5%.

Em 2014, a Rússia exportou US$ 13 bilhões em armas, segundo o assessor do presidente russo, Vladimir Kozhin. No entanto, Kozhin admitiu que 2014 foi um ano "mais duro" do que 2013, quando as exportações totalizaram US$ 15,7 bilhões.

Segundo especialistas, o potencial de aumento das exportações de armas russas é limitado. Ruslan Pukhov, diretor do Centro de Análise Estratégico e Tecnológico, enumera os fatores negativos para a Rússia citando a saturação do mercado argelino, o aumento da competição na Índia e a volta da França ao mercado de aviação militar.

A França, especificou Pukhov, ameaça desbancar a Rússia como o segundo maior exportador mundial.

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