Opinião: Itália sofre com as sanções antirussas

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A economia da Itália foi negativamente afetada pelas sanções ocidentais contra a Rússia, declarou à Sputnik um político do partido Forza Italia.

As sanções que enfraqueceram o rublo e, claro, fizeram cair o poder de compra, causaram danos à economia da Itália, opinou o político Fabrizio Bertot:

“No momento o resultado é muito mau, porque as nossas exportações agrícolas caíram 30%. Temos problemas com a indústria de turismo com o valor do rublo enfraquecido, que resulta numa declarada guerra econômica e financeira, e o nível do turismo russo na Itália também baixou.”

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Ele sublinhou que, antes de aderir às sanções contra a Rússia, a Itália compreendeu o dano que seria causado, mas tinha que participar na iniciativa por razão de laços existentes dentro da União Europeia.

“Mas é o futuro que apresenta problemas. Quando as sanções forem levantadas, a Rússia terá a substituição para os nossos produtos e eles já não importarão a nossa mozzarella.”

Em julho o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o premiê italiano, Matteo Renzi, discutiram as sanções. Segundo declarações de Putin, a Itália, que tradicionalmente está próxima da Rússia em várias áreas, perdeu mais de US$1 bilhão por razão das sanções.

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No ano passado a União Europeia, os EUA e os seus aliados introduziram sanções contra a Rússia devido ao seu alegado envolvimento na crise uraniana. Moscou, por seu turno, tem repetidamente declarado que não tem interferência no conflito interno ucraniano e possui interesse na resolução pacífica do confronto.

Em resposta às sanções ocidentais, a Rússia restringiu a importação de produtos alimentares de países que impuseram as sanções.

No mês passado o Conselho da UE aprovou formalmente a decisão de prorrogar as sanções econômicas contra a Rússia até 31 de janeiro de 2016. A Rússia respondeu e prorrogou o embargo de alimentos até 5 de agosto de 2016.

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