Em entrevista à Sputnik Brasil, o economista Marcel Solimeo, da ASCP, se mostra otimista, mas ressalta que isso não será suficiente para compensar as últimas perdas. "Quando a gente fala que está crescendo 3%, 4%, 5%, pode ser otimismo, mas, na verdade, ainda não é o suficiente para compensar tudo que a gente perdeu [nos últimos anos]", declara Solimeo.
No geral, segundo o economista, o comércio vem crescendo de 3% a 5% nesse período pré-Copa, principalmente puxado pela venda de eletrodomésticos e televisores. Solimeo prevê que, com a aproximação do Mundial e um bom desemprenho da Seleção Brasileira, ainda haverá um crescimento maior nas vendas, principalmente de bebidas e de televisores, sendo este último setor um dos que mais se prepararam para o período.
"A produção lá de Manaus de televisores cresceu 41%, acreditando numa explosão de vendas. Até agora as vendas estão indo muito bem. Estamos a cerca de 15 dias para a Copa e temos, se o Brasil for avançando, mais gente querendo ver a Copa em telas maiores e condições de imagens melhores", enfatiza o economista da ACSP.
A Associação Comercial de São Paulo ainda acredita que o horário dos jogos da Seleção e os possíveis feriados concedidos pelo Governo não devem trazer prejuízos, pois a população costuma se preparar para antecipar ou postergar as suas compras, além de se encaminhar para shoppings e bares para acompanhar as partidas.
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