Assim como o Mundial do Brasil, há quatro anos, o torneio sediado pela Rússia em 2018 teve de tudo um pouco: campeão sendo eliminado na primeira fase, favoritos caindo antes da hora, craques desfilando jogadas incríveis, anfitriões e estrangeiros dando show na torcida e uma forte seleção conquistando mais um título.
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Campeã mundial em 1998 e finalista em 2006, a França chegou à Rússia como uma das favoritas a erguer a taça, junto com Brasil, Alemanha e Espanha, enquanto corriam por fora Argentina, Portugal e Bélgica. Dessas, apenas França e Bélgica fizeram bonito, com uma chegando ao seu segundo título e a outra terminando na terceira colocação, seu melhor resultado na história.
Enquanto os brasileiros lamentaram a eliminação de sua seleção nas quartas de final para a Bélgica, os russos, que pouco apostavam em sua equipe nacional, se emocionaram ao ver os comandados do técnico Stanislav Cherchesov vencendo as adversidades e os adversários até perderem para a Croácia, nos pênaltis, nas quartas, resultado inimaginável antes da Copa, quase tanto quanto as derrotas da Alemanha para México e Coreia do Sul e a pífia participação da Polônia, que terminou no último lugar de um grupo formado por Colômbia, Japão e Senegal, do qual era cabeça de chave.
Melhores jogadores do mundo e responsáveis por guiar Argentina e Portugal pelos melhores caminhos, Messi e Cristiano Ronaldo fizeram o possível para se destacar, levando suas seleções até as oitavas, onde foram eliminadas por França e Uruguai, acabando com as chances dos dois de serem os grandes nomes da Copa. Outro grande destaque do futebol mundial, Neymar fez boas atuações, mas suas inúmeras quedas em campo acabaram chamando mais atenção do que o seu futebol, transformando o brasileiro em alvo de piadas e perseguições.Embora a Bélgica tenha tido o ataque mais positivo do torneio com 16 gols, foi da Inglaterra o grande destaque individual no ataque. O centroavante Harry Kane terminou como artilheiro da competição ao balançar as redes seis vezes, contrastando com os muito questionados Giroud, da França, e Gabriel Jesus, do Brasil, que não conseguiram marcar.
Do outro lado, com a função de evitar os gols, foram muitos os nomes que brilharam. Desde aqueles que caíram antes de chegar às últimas fases, como Ochoa, do México, Schmeichel, da Dinamarca, e Akinfeev, da Rússia, aos que disputaram jogos até os últimos dias, como Pickford, da Inglaterra, e Subasic, da Croácia, os goleiros foram um show à parte. Courtois, da Bélgica, ficou com a luva de ouro.
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Após um mês de muito futebol de altíssimo nível em território russo, o evento futebolístico mais badalado do mundo se despede com um novo mandachuva. A França, agora bicampeã, volta a ser a seleção a ser superada após um período de muito sucesso, entre o final dos anos 1990 e o início dos anos 2000, com Zidane, Henry e companhia. Mas será essa geração, de Griezmann, Mbappé e tantos outros grandes jogadores de qualidade, capaz de quebrar o fantasma da eliminação precoce que vem assustando as equipes campeãs nas últimas edições de Copa? Teremos que esperar mais de quatro anos para saber a resposta, já que o Mundial do Qatar está programado para começar apenas no final de novembro de 2022.
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