Saiba quais os melhores tecidos para lidar com pandemia

© Sputnik / Aleksandr KryazhevFuncionária de fábrica produz roupas médicas e máscaras de proteção na região de Novossibirsk, na Rússia, 20 de março de 2020
Funcionária de fábrica produz roupas médicas e máscaras de proteção na região de Novossibirsk, na Rússia, 20 de março de 2020  - Sputnik Brasil
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Com a pandemia do novo coronavírus SARS-CoV-2 se espalhando pelo mundo, especialistas russos criam tecidos que dificultam mais a penetração de partículas virais do que outros.

Microbiólogos e especialistas em tecidos explicaram em 14 de abril ao jornal russo Izvestia quais as roupas mais adequadas contra o novo coronavírus e que medidas tomar em relação à higiene capilar.

Assim, "é a espessura de um tecido que define em grande parte sua capacidade de reter partículas virais. Quanto maior a espessura e menor a porosidade, menos permeável é o tecido", assegura Irina Rybaulina, diretora do departamento de artes decorativas e têxteis da Universidade Estatal da Rússia A.N. Kosygin.

Roupas com a espessura recomendável terão de ser confeccionadas a partir de tecidos gabardine, tweed e cetim. De acordo com este parâmetro, a camisa social não é a melhor aliada face à pandemia.

Para além disso, a capacidade de um tecido para parar o vírus também depende da rugosidade do fio e sua uniformidade, que é específica para roupas feitas de veludo, tecido felpudo, veludo e camurça artificial, acrescentou Rybaulina.

© REUTERS / StringerCostureiras cubanas produzem máscaras de proteção de tecido, em Havana, 11 de março de 2020
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Costureiras cubanas produzem máscaras de proteção de tecido, em Havana, 11 de março de 2020

A especialista alertou para o fato de as partículas de vírus poderem depositar-se em botões e zíperes, pelo que é recomendável o uso de roupas sem esses itens ou a desinfecção dos mesmos.

Vale recordar que estudos científicos têm demonstrado que o novo coronavírus pode permanecer vivo por até quatro horas em cobre e até três dias em aço inoxidável e plástico.

Cabelos

Todas estas regras também se aplicam ao cabelo e aos acessórios capilares.

"Teoricamente, se o cabelo contaminado entrar em contato com um olho ou boca, ele pode causar a doença [...] No entanto, ainda não há evidências diretas de que o vírus possa passar dos cabelos para as mãos e destas para as mucosas", observou Oleg Batischev, professor associado do departamento de biofísica do Instituto de Física e Tecnologia de Moscou.

No entanto, como as bactérias e partículas virais podem se fixar aos cabelos, eles precisam ser lavados diariamente, dado o xampu conter surfactantes, moléculas que se unem à sujeira, óleo, bactérias e vírus, sendo conjuntamente eliminadas pela água, aconselhou o especialista.

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