Primeira pessoa do mundo a ser vacinada contra coronavírus conta o que sentiu

© AP Photo / Ted S. WarrenPaciente recebe vacina experimental contra a COVID-19 em Seattle, nos EUA (foto de arquivo)
Paciente recebe vacina experimental contra a COVID-19 em Seattle, nos EUA (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Mãe de família norte-americana, com dois filhos, foi a primeira pessoa do mundo a receber uma vacina experimental contra o SARS-CoV-2.

Jennifer Haller, diretora operacional de uma start-up de tecnologia de Seattle (EUA), contou ao jornal britânico The Telegraph que tudo se passou como se estivesse tomando uma vacina contra a gripe.

Ao ter conhecimento pelo Facebook de um pedido de voluntários para o ensaio experimental de uma vacina, não hesitou em se candidatar.

"Não havia nada que eu pudesse fazer para deter esta pandemia pelo que decidi desta forma dar o meu contributo", confessou Jennifer.

Em 16 de março, Haller soube que seria a primeira pessoa a receber a vacina experimental, chamada de ARNm-1273, que tinha dado resultados prometedores ao ser testada em animais.

O ensaio, conduzido por cientistas do Instituto de Pesquisas de Saúde em Seattle, previa que os participantes recebessem duas doses da vacina experimental com 28 dias de intervalo.

© Sputnik / Yevgeny BiyatovFrascos com reagentes para testes rápidos de coronavírus no laboratório do Parque Tecnológico de Skolkovo
Primeira pessoa do mundo a ser vacinada contra coronavírus conta o que sentiu - Sputnik Brasil
Frascos com reagentes para testes rápidos de coronavírus no laboratório do Parque Tecnológico de Skolkovo

"No primeiro dia, tive um pouco de febre. No segundo dia, meu braço estava muito dorido. Mas foi só isso. Passei bem a seguir. Foi tão simples quanto uma vacina contra a gripe", garantiu Jennifer.

Jennifer Haller, à qual se juntaram outros 44 adultos no estudo, receberá em breve sua segunda dose e será alvo de vigilância até março-abril de 2021, informou o Telegraph.

Casos no mundo

Segundo os últimos dados de 15 de abril da Universidade Johns Hopkins, os Estados Unidos são atualmente o país mais afetado pela pandemia, com 609.422 infectados e 24.429 óbitos. Segue-se a Itália com 21.067 mortes e a Espanha, com 18.255.

Em todo o mundo a pandemia já causou 126.753 mortes e infectou quase dois milhões de pessoas em 193 países. No Brasil, já foram registrados 25.864 casos de infecção e 1.552 óbitos.

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