Jesus foi ficção criada por romanos para sufocar resistência judaica, afirma teólogo

© Foto / Pixabay / CouleurEscultura de Jesus Cristo (imagem de arquivo)
Escultura de Jesus Cristo (imagem de arquivo) - Sputnik Brasil
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O autodenominado estudioso americano da Bíblia Joseph Atwill disse que Jesus Cristo foi criado pelos romanos para travar uma "guerra psicológica" depois que os meios convencionais se mostraram ineficazes.

O teólogo nega o consenso acadêmico dominante relativamente a Jesus Cristo, sugerindo que sua biografia foi construída e que o Cristianismo emergiu como uma conspiração romana para sufocar a resistência judaica.

"As seitas judaicas na Palestina na época, que esperavam por um messias guerreiro, eram uma fonte constante de insurreição violenta durante o primeiro século", disse Atwill, que escreveu um livro controverso intitulado "O Messias de César", argumentando que os evangelhos do Novo Testamento foram escritos como propaganda de guerra por estudiosos romanos do primeiro século.

Revoltas do povo judeu

Na opinião do conspiracionista, o objetivo era conceber uma seita judaica pacífica em uma tentativa de equilibrar o forte sentimento pró-independência na província romana da Judeia, onde houve uma série de revoltas do povo judeu contra Roma, escreveu Kodkey.

"Quando os romanos esgotaram os meios convencionais de sufocar a rebelião, eles mudaram para a guerra psicológica. Pensaram que a maneira de parar a propagação da atividade judaica era criar um sistema de crenças competitivo", diz o teórico.

Atwill explica que foi nesse momento que "a história pacífica do Messias foi inventada", que encorajaria os judeus a pararem com as rebeliões e a pagarem os impostos a Roma.

Personagem fictício

O estudioso alega que os romanos criaram a história de Jesus Cristo (classificado por ele como "personagem fictício na literatura"), algum tempo depois da revolta judaica de 66-73 d.C., a primeira de três grandes rebeliões.

"Comecei a perceber uma sequência de paralelos entre os dois textos", conta Atwill, referindo-se ao livro "As Guerras dos Judeus", do historiador Flávio Josefo, e a biografia do imperador Tito Flávio Vespasiano, que destruiu Jerusalém e o Segundo Templo.

"O que parece ter iludido muitos estudiosos é que a sequência de eventos e locais do ministério de Jesus é mais ou menos a mesma que a sequência de eventos e locais da campanha militar de Tito Flávio como descrita por Josefo. Esta é uma evidência clara de um padrão deliberadamente construído", disse ele, acrescentando que a biografia de Jesus foi construída "de ponta a ponta, com base em histórias anteriores, mas especialmente com base na biografia do imperador romano".

Atwill continuou descrevendo o Cristianismo como uma "forma insidiosa de controle da mente que levou à aceitação cega da servidão, da pobreza e da guerra ao longo da história".

"Até hoje, especialmente nos Estados Unidos, ela é usada para criar apoio para a guerra no Oriente Médio", disse ele.

O escritor ressalta que sua intenção é aumentar a conscientização ao dizer "a verdade sobre nosso passado" para que se possa entender "como e por que razão os governos criam falsas histórias e falsos deuses".

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