A pesquisa mostra que o corpo feminino magro, com um índice de massa corporal (IMC) de 19, foi considerado o mais atraente pelos entrevistados da pesquisa realizada em 10 países: Áustria, Lituânia, Reino Unido, China, Irã, Maurício, Quênia, Marrocos, Nigéria e Senegal. Este nível de IMC é, de fato, próximo ao diagnóstico de insuficiência ponderal, ou seja, quando o peso de uma pessoa está abaixo do considerado saudável.
O professor da Universidade de Aberdeen, na Escócia, John Speakman, que liderou a pesquisa, explicou o aspecto evolutivo dos resultados: "a aptidão em termos evolutivos, implica em duas coisas: a sobrevivência e a capacidade de reprodução."
"Quando olhamos para alguém e achamos esta pessoa atraente, estaríamos realmente fazendo esta avaliação baseada em uma compreensão evolutiva do seu potencial para a sobrevivência futura e sua capacidade reprodutiva?", questionou Speakman ao frisar o principal motivo da pesquisa.
Por sua parte, Lobke Vaanholt, coautor do estudo, afirmou que "embora a maioria das pessoas não vá se surpreender com o fato de que a magreza extrema é vista como o tipo de corpo mais atraente, já que este conceito prevalece tão fortemente na mídia, na cultura e na moda, isso é um avanço muito importante, já que agora temos uma compreensão evolutiva por que isto é assim".