Senado italiano rejeita projeto de abolição das sanções contra Rússia

© flickr.com / Jeremy NelsonManarola, Ligúria, Itália
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O Senado da Itália rejeitou um projeto de resolução dos principais partidos conservadores e populistas do país sobre a possível abolição das sanções contra a Rússia.

Em particular, a decisão tem a ver com o projeto proposto pelos partidos Cinco estrelas, Liga do Norte e Forza Italia e apresentado por Paolo Tosato, senador da Liga do Norte. 

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O político tinha apelado ao governo da Itália para intensificar o trabalho em todas as instituições europeias para revogar as sanções antirrussas e não permitir mais a sua prorrogação.

O senador tinha sublinhado também a necessidade de "considerar de forma ponderada a questão da Crimeia e Donbass, respeitando as normas do direito internacional e a vontade dos povos, manifestada por via democrática".

Mas mesmo tendo em conta as declarações do senador de um dos partidos mais populistas na Itália, o governo avaliou negativamente o respectivo projeto de resolução: a maioria dos parlamentares rejeitou esta durante a votação.

"Por não ter apoiado a nossa resolução, o governo se comportou pouco responsavelmente e o chefe do governo Matteo Renzi se mostrou como um premiê em que não se pode confiar," declarou Tosato à RIA Novosti, comentando a decisão.

Segundo a opinião do político, é preciso revogar as sanções antirrussas imediatamente e não prorrogá-las.

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Durante a mesma sessão, em uma diferente votação, os parlamentares aprovaram outro projeto, apresentado pelo vice-chefe do Senado da Liga do Norte Roberto Calderoli relacionado com um vasto leque de questões, inclusive com a crise migratória, mas que também trata das sanções contra a Rússia e supõe discuti-las durante a próxima cúpula da União Europeia.

Cabe mencionar também que antes os representantes permanentes dos países membros da UE concordaram em prorrogar as sanções contra a Rússia, e que deveriam ter chegado ao fim em 31 de julho, por outros seis meses e agora a decisão dos parlamentares deve ser aprovada pelo Conselho da UE.

A Itália, por sua vez, apresentou a exigência para que a resolução contenha um ponto que preveja a possibilidade de reconsiderar a política relativamente a Moscou em finais de 2016.

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