Tribunal ucraniano condena dois russos, detidos no Donbass, por terrorismo

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Erofeev e Aleksandrov no Corte ucraniano - Sputnik Brasil
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Ministério Público ucraniano pede 15 anos de prisão na Ucrânia para os russos Yevgeny Erofeev e Aleksandr Aleksandrov.

A Corte do distrito de Goloseevskiy de Kiev declarou culpados os russos Yevgeny Erofeev e Aleksandr Aleksandrov, detidos na Ucrânia em maio de 2015, por atividade terrorista, a realização de “guerra agressiva” e atos que levaram à morte de uma pessoa, declarou o juiz-presidente, Nikolai Didyk, pronunciando a sentença.

Na sexta-feira, a Corte terminou todos os procedimentos e se retirou à sala de deliberações.

O Ministério público pede 15 anos de prisão e insiste que os russos cumpram a pena na Ucrânia.

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As forças ucranianas detiveram os russos em Donbass, perto da cidade de Schastie (o nome pode ser traduzido em português como Felicidade) em 16 de maio, depois de um tiroteio em que um militar ucraniano foi morto e três pessoas ficaram feridas. Nesse mesmo tiroteio, Erofeev também foi ferido na mão, e Aleksandrov – em uma perna.

A Ucrânia afirma que os dois homens eram militares russos, mas o Ministério da Defesa da Rússia informou que, no momento da detenção, eles não eram militares no ativo.

Durante a grande coletiva do presidente russo Vladimir Putin em 17 de dezembro 2015, a questão de Erofeev e Aleksandrov também foi abordada. Uma jornalista da agência ucraniana UNIAN disse o seguinte ao líder da Rússia:
“No contexto das suas declarações de que não há militares regulares russos em Donbass, eu queria mandar-lhe saudades do capitão Erofeev e do sargento Aleksandrov, da cidade [russa] de Togliatti”.

Porém, Vladimir Putin respondeu:

“Nunca disse que ali não havia pessoas que tratam de algumas questões na esfera militar, mas isto não significa que ali haja tropas regulares russas, sinta a diferença”.

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