Com foco no uso do preservativo — segundo o Governo, a mais importante arma no combate ao HIV — a Campanha traz como slogan: “Deixe a camisinha entrar na festa”. O governo brasileiro investiu cerca de R$ 14 milhões em filmes, jingles para rádio, trios elétricos, carros de som, e ações nos blocos de rua, para alertar sobre a prevenção.
Durante a campanha, serão distribuídos cinco milhões de preservativos nos blocos e em bares das principais cidades da folia: Salvador (BA), Olinda (PE), Ouro Preto (MG), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro, onde, só na cidade Olímpica, um milhão de preservativos será fornecido para os foliões.
Segundo o Ministério da Saúde, mesmo com toda a divulgação, o uso de preservativos ainda não virou hábito entre os brasileiros, principalmente entre os jovens, principal público-alvo da ação no carnaval.
Atualmente, Kits de testagem oral são distribuídos pelo Ministério da Saúde para Organizações Não Governamentais, que atuam junto a grupos prioritários. A realização do exame é feita de forma fácil e simples, através da detecção de material recolhido da boca. E o resultado fica pronto em apenas 30 minutos.
Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2015, o Brasil registrou recorde de pessoas iniciando o tratamento contra HIV/Aids. Foram mais de 81mil pessoas, um aumento de 13%, em relação a 2014, quando 72 mil pessoas começaram a usar os medicamentos. Hoje são 455 mil brasileiros em tratamento no Sistema Único de Saúde.
O levantamento do governo ainda aponta que a taxa de detecção do vírus também está caindo nos últimos 12 anos. Em 2014, eram 19,7 casos para cada 100 mil habitantes. De acordo com o Boletim Epidemiológico HIV-Aids 2015, no Rio, 4.793 pessoas foram notificadas com a doença. No Brasil foram registrados 39.551 casos.Mesmo em tempos de crise no país, Fábio Mesquita garante que o fornecimento da medicação gratuita para os pacientes não vai sofrer alterações. “O orçamento de medicamento da Aids é um dos poucos orçamentos que não podemos mexer. Mesmo que o Ministério do Planejamento resolva cortar recursos, esse orçamento não pode ser atingido, e portanto, a assistência aos pacientes de Aids no Brasil está completamente garantida.”
Ao lançar a Campanha Nacional de prevenção a Aids no Carnaval, o Ministério da Saúde também anunciou que o teste domiciliar, que detecta o HIV e recebeu a aprovação da Anvisa recentemente, deverá começar a ser comercializado no Brasil até o fim do primeiro semestre de 2016.
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