Os comerciantes do Rio de Janeiro esperam um aumento de 1% nas vendas até o fim do carnaval, comparando com o mesmo período de 2015.
Em entrevista exclusiva para Sputnik Brasil, o Presidente do CDL, Aldo Gonçalves, contou que, para driblar a crise, os comerciantes do Rio estão investindo em descontos para atrair os clientes. “Estamos fazendo promoções especiais, com descontos e campanhas promocionais. Cada um dentro do seu segmento está buscando ser criativo, tem que sair da mesmice.”
Aldo Gonçalves destacou as dificuldades enfrentadas este ano, mas disse que o Rio de Janeiro sempre possui um apelo maior nesta época do ano, principalmente por conta do verão e do carnaval. Muitos turistas vem para a cidade e, além disso, aumentou de modo considerável o número de foliões nos blocos de rua, o que tem colaborado para o aumento das vendas de produtos para a folia.
O Presidente do Clube dos Diretores Lojistas explica que o Rio de Janeiro se destaca em vendas durante o carnaval, porque os foliões não usam fantasias padronizadas, como acontece em outros estados, principalmente, para participar dos blocos de rua da cidade. “O Rio se sai melhor porque o carnaval do Rio é muito tradicional. O Rio de Janeiro quase não tem blocos com fantasias fixas. A maioria é livre e isso favorece o comércio. O Rio de Janeiro se aproveita do crescimento do número de blocos de rua, que são agremiações que não tem fantasias oficiais.”
Ainda segundo a pesquisa do CDL, este ano as pessoas estão gastando cerca de R$ 100 para montar sua fantasia. O consumidor está utilizando o cartão de crédito parcelado como principal forma de pagamento, informa o estudo.
Preocupado com a alta do dólar e o desemprego, Aldo Gonçalves acredita em tempos difíceis para o comércio nas próximas datas festivas do ano, mas ressalta que é preciso ser otimista. “Nós estamos aguardando as medidas que o governo deve adotar logo após o carnaval, principalmente em março. O que nos preocupa muito é o desemprego, mas também não podemos ser pessimistas, porque na área de vendas temos que vender otimismo.”
A pesquisa do Centro de Estudos do Clube ouviu 300 lojistas da Cidade do Rio de Janeiro entre 18 a 22 de janeiro para conhecer a expectativa de venda de produtos para o Carnaval.
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