A crise do sonho americano

© AP Photo / Domenico StinellisEspectadores do Team Penning Masseria Cup nos arredores de Notaresco, região central da Itália, em 20 de junho, 2015
Espectadores do Team Penning Masseria Cup nos arredores de Notaresco, região central da Itália, em 20 de junho, 2015 - Sputnik Brasil
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Com língua nacional no esquecimento e política criticada, para onde vai a (ex?) superpotência?

A história mundial nos mostra que após a Segunda Guerra Mundial, em 1945, os Estados Unidos se tornaram uma superpotência mundial e ocuparam o lugar de hegemonia internacionalmente. Nos finais do século passado, após o colapso da União Soviética, os EUA se tornaram a única superpotência.

Mas atualmente o país vive um período de fraqueza, nota o site analítico What They Say About USA (O que dizem sobre os EUA), porque está muito dividido em diferentes segmentos sociais – valores, língua, religião, cultura e etnia.

​Mas tendo em conta o multinacionalismo dos Estados Unidos, estas divergências parecem um paradoxo: o país deveria unir tudo isso sob a única bandeira e o conceito da liberdade. Mesmo assim, a falta de identidade, que constitui a base para a existência de um Estado sólido existe, nota o site.

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Mesmo tendo em conta a recessão atual nos EUA, a maioria dos países do mundo está contra as políticas imperialistas e racistas dos norte-americanos, nota o site analítico. Este é mais um fator sério porque as coisas não ficam sob o controle. Vários analistas sublinham a necessidade de não se esquecer de superpotências como a China e a Rússia, que têm poderio militar, nuclear e econômico.

Na situação atual, muitos dos cidadãos dos Estados Unidos estão preocupados com o futuro da integridade da sua sociedade, porque o país sempre tinha orgulho no fato de que no território dos EUA pessoas de diferente proveniência social e econômica existiram sob o único teto norte-americano.

​Mas segundo o artigo recém-publicado, a nova atualidade mostra que um quarto dos americanos sabem pouco o inglês ou até mesmo completamente não sabe falar esta língua. Em algumas partes dos estados da Califórnia e Flórida, o espanhol é a principal língua falada.

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Pequenas comunidades, que se espalharam nos anos 1970 e 1980 estão se tornando mais  integrados em tempos recordes. Milhares de escolas privadas foram abertas para ensinar em mais de 120 línguas. Hoje começando da idade pré-escolar e terminando com a da universidade é possível estudar sem precisar do inglês. As estatísticas mostram que o espanhol pode se tornar a língua mais usada nos EUA em meados do século corrente. O negócio é feito principalmente em duas línguas (o inglês e o espanhol) e várias entidades administrativas começam a usar um amplo espectro de línguas estrangeiras.

Então, conclui o artigo, os conceitos idealistas da unidade nos EUA são agora substituídos por dúvidas, pelo ódio, pelos confrontos sociais e pela ausência de identidade. Será que é o colapso do sonho americano?

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