De acordo com o balanço mais atualizado do governo, já foram notificados mais de 1.700 casos suspeitos da doença em 422 municípios brasileiros, distribuídos em 13 estados e o Distrito Federal.
O estado de Pernambuco, na região Nordeste do país, é a localidade com maior incidência da doença. Especialistas já comprovaram que a doença tem relação com o zika vírus, transmitido pelo Aedes Aegypti, mosquito causador da dengue, e da febre Chikungunya.De acordo com o Diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, o novo protocolo, adotado desde 7 de dezembro, considera como um quadro de microcefalia a circunferência do crânio dos bebês com menos de 32 cm. Essa medida é a que será usada para avaliar os próximos casos notificados da doença. “Essa diferença aparentemente pequena, de 1 centímetro, leva a um grande número de notificações de crianças que estão na curva da normalidade, porém no extremo dessa curva. Ao redefinir para 32cm, nós temos uma precisão maior, e portanto, passamos a captar com mais segurança as crianças que podem realmente ter microcefalia.”
O documento destaca cinco fatores que devem ser monitorados pelos gestores de saúde: as gestantes com possível infecção pelo zika vírus, os fetos com alteração do sistema nervoso central, casos de aborto espontâneo, os nascidos mortos, e os recém nascidos com microcefalia.
O Ministro da Saúde, Marcelo de Castro, afirmou em coletiva à imprensa que, apesar da crise político-econômica no Brasil, o governo não vai poupar esforços e não faltará recursos para o combate ao mosquito Aedes Aegypti.No Rio de Janeiro, está semana foi lançada a Campanha “10 minutos Salvam Vidas”. De acordo com a Secretaria estadual de Saúde, a campanha pretende conscientizar a população de que com apenas 10 minutos por semana para procurar e combater possíveis focos do mosquito dentro de casa todos sairão ganhando. O governo do Rio pretende mostrar o quanto a população é fundamental no combate a essas doenças provocadas pelo mosquito.
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