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Segurança do Rio quer alterar a lei após apreensão de fuzil .50 americano

© Tânia Rêgo/ Agência BrasilPoliciais de UPP’s do Rio de Janeiro, durante treinamento de abordagem, patrulha, autoproteção, armamento e primeiros socorros
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Após a prisão, no Rio de Janeiro, do traficante Fu da Mineira e de integrantes da sua quadrilha com armamento pesado, inclusive um fuzil .50, arma de guerra norte-americana capaz de derrubar helicópteros e até aviões, o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, quer penas mais duras para quem usar armas como esta.

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O Secretário Beltrame disse que vai sugerir alterações no Estatuto do Desamamento, que atualmente prevê penas de no máximo 6 anos de reclusão para quem estiver com posse ou uso ilegal de armas de uso restrito. “Estamos terminando de preparar uma alteração no Estatuto do Desarmamento para que essas pessoas tenham uma condenação exemplar, porque não é possível essas pessoas terem fuzis em casa, ou perto de uma comunidade com milhares de pessoas, e quando presas simplesmente tenham um aumento de pena por terem uma arma de uso restrito.”

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, também se disse favorável ao aumento de penas para quem for apanhado ilegalmente com armas de uso restrito. “Nós somos absolutamente favoráveis a um apenamento maior de quem utiliza armas proibidas, de quem utiliza armamento pesado”, disse o ministro.

Segundo especialistas em armamentos, um fuzil.50 geralmente é usado por atiradores de elite, e no mercado negro pode custar mais de R$ 150 mil.

Nesta quarta-feira (12), o secretário de Segurança Pública voltou a dizer que é necessário haver a união de todos os setores da sociedade pelo fim da violência urbana. José Mariano Beltrame mais uma vez chamou a atenção de que a polícia sozinha não é suficiente, são necessárias políticas públicas de assistência aos jovens dando apoio ao trabalho da polícia:

“As pessoas acham que segurança pública é sinônimo de polícia, mas ninguém pensa em violência urbana. A polícia trabalha na consequência da violência urbana, mas ninguém ataca na causa da violência urbana. Tudo desemboca na polícia. Há que se discutir essa questão da violência urbana através de seus órgãos responsáveis: assistência social, geração de emprego, políticas para a juventude.”

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