Rússia declara 2 diplomatas búlgaros personae non gratae como medida de retaliação

© Sputnik / Natalia Seliverstova / Acessar o banco de imagensO edifício do Ministério das Relações Exteriores da Rússia
O edifício do Ministério das Relações Exteriores da Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 20.04.2021
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Embaixador da Bulgária em Moscou, Atanas Krystin, que esteve na manhã desta terça-feira (20) na chancelaria da Rússia, recebeu uma nota sobre as medidas de retaliação na sequência da expulsão de dois diplomatas russos de Sófia no final de março, disse uma fonte à Sputnik.

"Ao embaixador da Bulgária foi entregue uma nota sobre as medida de retaliação", informou fonte diplomática.

O embaixador búlgaro compareceu na chancelaria da Rússia sem fazer quaisquer comentários. No entanto, alguns minutos antes, um carro com as bandeiras da União Europeia também chegou ao Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

"Nós recebemos informações", disse Krystin sem revelar os detalhes da conversa.

Mais tarde, a chancelaria da Rússia informou que, como medida de retaliação, Moscou expulsa dois diplomatas da embaixada da Bulgária que devem deixar o território russo em 72 horas.

© Foto / Pixabay / petto123Palácio em Sófia, Bulgária (imagem referencial)
Rússia declara 2 diplomatas búlgaros personae non gratae como medida de retaliação - Sputnik Brasil, 1920, 20.04.2021
Palácio em Sófia, Bulgária (imagem referencial)
"Esta medida constitui uma resposta à decisão infundada de março deste ano da parte búlgara de declarar personae non gratae dois funcionários da Embaixada da Rússia em Sófia", ressalta chancelaria.

Vale ressaltar que em 22 de março, após um alegado caso de espionagem de representantes russos na Bulgária, as autoridades búlgaras declararam dois diplomatas russos personae non gratae.

"A investigação concluiu que dois cidadãos da Federação da Rússia conduziram atividades de inteligência sem controle, incompatíveis com as relações diplomáticas", disse a promotoria búlgara em uma declaração.

Incidentes semelhantes ocorreram em 2020, com Moscou apontando a falta de provas e respondendo da mesma forma.

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