Marinha da Rússia monitora destróier dos EUA no mar Negro

© AP Photo / Mary SchwalmEm Bath, no estado norte-americano de Maine, o futuro destróier USS Thomas Hudner é preparado antes de ser batizado e comissionado, em 1º de abril de 2017
Em Bath, no estado norte-americano de Maine, o futuro destróier USS Thomas Hudner é preparado antes de ser batizado e comissionado, em 1º de abril de 2017 - Sputnik Brasil, 1920, 20.03.2021
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A Marinha da Rússia está monitorando o destróier USS Thomas Hudner, que entrou no mar Negro neste sábado (20), conforme informou o Ministério da Defesa russo.

Este é o segundo navio militar dos Estados Unidos levado à região nas últimas 24 horas. Na sexta-feira (19), o cruzador de mísseis norte-americano Monterey também entrou no mar Negro. Mais cedo, neste sábado (20), a própria Marinha norte-americana anunciou o envio do USS Thomas Hudner para o local.

"A Frota do Mar Negro começou a rastrear as ações do destróier equipado com mísseis guiados USS Thomas Hudner, que entrou no mar Negro em 20 de março de 2021", disse o Centro Nacional de Gerenciamento de Defesa da Rússia.

Desde o início do ano, os EUA aumentaram a atividade militar no mar Negro. No final de janeiro, os norte-americanos enviaram dois navios de guerra do tipo destróier para a região, o USS Donald Cook e o USS Porter.

© REUTERS / Yoruk IsikUSS Porter (DDG 78), destróier de mísseis guiados da Marinha dos EUA, navega no Bósforo a caminho do mar Negro, em Istambul, Turquia, 28 de janeiro de 2021
Marinha da Rússia monitora destróier dos EUA no mar Negro - Sputnik Brasil, 1920, 20.03.2021
USS Porter (DDG 78), destróier de mísseis guiados da Marinha dos EUA, navega no Bósforo a caminho do mar Negro, em Istambul, Turquia, 28 de janeiro de 2021

As tensões políticas entre EUA e Rússia têm aumentado nas últimas semanas. Na terça-feira (16), a inteligência norte-americana acusou Moscou novamente de interferência nas eleições presidenciais do país, dessa vez contra a campanha do atual presidente norte-americano, o democrata Joe Biden.

Durante entrevista publicada pela rede ABC, na quarta-feira (17), o presidente dos EUA prometeu medidas contra o governo russo e chegou a se referir ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, como "assassino".

Moscou negou as acusações da Casa Branca e em resposta chamou de volta seu embaixador nos EUA para consultas voltadas a resolver as tensões com Washington. Putin também respondeu às acusações de Biden desejando-lhe "saúde" e chamando o presidente dos EUA para conversas bilaterais visando o interesse mútuo dos dois países e do mundo.

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