Anteriormente, na terça-feira (9), o comandante das Operações Espaciais da Força Espacial dos EUA, general John Raymond, afirmou que as capacidades da Rússia e da China no espaço causam preocupação. Segundo o general, a Rússia e a China possuem múltiplos sistemas de laser terrestres de vários níveis de potência que podem ser usados para destruir ou danificar satélites do solo.
O chefe do Instituto de Política Espacial russo, Ivan Moiseev, disse à Sputnik que o míssil norte-americano Standard Missile 3, após modernização, poderia ser capaz de derrubar satélites de navegação.
"Eles têm o Standard Missile 3, com que derrubaram um satélite de órbita baixa e que pode operar em altitudes de até 500 quilômetros. Estão desenvolvendo o míssil, e na próxima versão [os norte-americanos] atingirão satélites de navegação. São 20 mil quilômetros. [O míssil] ainda não existe, apenas anunciaram que estão fazendo-o", disse especialista russo.
No entanto, conseguir atingir tal altitude não quer dizer que o míssil consiga derrubar satélites, por ser necessária uma mira precisa, revelou Moiseev.
O míssil dos EUA Standard Missile 3 é projetado para destruir alvos balísticos no âmbito da defesa antimísseis. No entanto, o míssil também pode ser usado contra satélites. Em 2008, a um sistema de mísseis SM-3 baseado em um navio destruiu um satélite militar USA-193 em uma altitude de 247 quilômetros.
Kremlin responde às preocupações dos EUA
As preocupações norte-americanas sobre a alta atividade russa no espaço são infundadas, disse o porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, que afirmou que a Rússia é um país pacífico.
"Em geral, parece que até mesmo a existência da Rússia preocupa alguns generais norte-americanos. São preocupações infundadas, pois a Rússia é um país pacífico, que defende a cooperação. Respeitamos a cooperação russo-americana no espaço. Esperamos que [a cooperação] continue e não seja vítima de várias manifestações russofóbicas", afirmou Peskov, comentando a declaração do general.
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