Ideia de passaportes de COVID-19 na UE contradiz regra de vacinação voluntária, diz Lavrov

© Sputnik / Aleksandr VilfMinistro interino das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, durante conferência de imprensa sobre os resultados da política externa russa em 2019, em 17 de janeiro de 2020
Ministro interino das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, durante conferência de imprensa sobre os resultados da política externa russa em 2019, em 17 de janeiro de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 02.03.2021
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Ideia de introdução de passaportes de COVID-19 na União Europeia contradiz a regra de vacinação voluntária, afirmou o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov.

"Isso, como eu entendi, é ainda uma ideia que está em desenvolvimento. Ela, como escrevem seus colegas na Europa, é recebida de modo ambíguo, e a atitude perante essa ideia da democracia de Bruxelas [...] é séria. Muitos sugerem a consideração seguinte: acontece que essa ideia contradiz as regras da burocracia, uma vez existe a decisão dos Estados da UE segundo a qual a vacinação é uma questão voluntária", disse Lavrov durante coletiva de imprensa no final da reunião com o chanceler do Uzbequistão.

Segundo as palavras dele, se um "passaporte de COVID-19" for introduzido, isso "vai contrariar o princípio de voluntariedade". "Isso significa que as pessoas serão forçadas, se as pessoas, claro, quiserem viajar [livremente], entretanto é pouco provável que a população na Europa possa imaginar sua vida sem deslocação entre países-membros da União Europeia", esclareceu o chanceler russo.

Anteriormente, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou no Twitter que a comissão planeja apresentar neste mês de março um projeto de lei sobre o passaporte digital de vacinação que permitiria registrar inoculações, resultados de testes da COVID-19 ou infecção sofrida.

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