Em entrevista coletiva após reunião com o chanceler finlandês, Pekka Haavisto, Lavrov lembrou que a UE deve reverter as medidas que levaram à turbulência das relações.
"Tudo depende da União Europeia. Se ela decidir que é necessário restabelecer relações e reverter os atos que levaram à ruptura, a Rússia estará pronta para a normalização", disse Lavrov.
Segundo Lavrov, já não resta muito das relações construídas ao longo de anos entre Moscou e Bruxelas. Atualmente, os eventuais contatos são dedicados a assuntos de interesse da União Europeia, como a questão da Síria ou o programa nuclear iraniano.
O chefe da diplomacia russa acrescentou ainda que o Kremlin não descarta nenhum cenário e lembrou que a Rússia mantém relações normais com alguns países membros da União Europeia.

Segundo Lavrov, o ponto de virada nas relações entre Rússia e UE foram as decorrências de 2014 na Ucrânia. Segundo o chanceler, a União Europeia mostrou sua impotência em relação aos acordos a que o governo e a oposição ucraniana haviam chegado, às vésperas do golpe no país.
Lavrov destaca que o acordo contava com a assinatura de Alemanha, França e Polônia e que, no fim, a Ucrânia acabou ridicularizando a diplomacia destes três países e do bloco europeu.
Em 2014, os Estados Unidos, a União Europeia e outros países aprovaram vários pacotes de sanções contra a Rússia. Moscou respondeu às restrições com um embargo alimentar que causa perdas para as empresas europeias. A Rússia enfatizou repetidamente que não faz parte do conflito na Ucrânia.
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