O anúncio do órgão de governo da Rússia foi publicado através de um comunicado e aponta que a tecnologia é versátil.
"A nova tecnologia pode ser usada para desenvolver reagentes para detectar qualquer outra mutação do SARS-CoV-2, bem como outros patógenos infecciosos em que o teste de massa rápido é necessário", disse o Rospotrebnadzor.
Ainda segundo o comunicado do órgão, o novo sistema de teste tem "alta precisão" e "detecta rapidamente a presença de uma cepa mutante". O órgão aponta ainda que o sistema foi desenvolvido de forma a evitar falsos positivos.
O novo sistema é mais uma contribuição da ciência do país para o combate à pandemia. A Rússia também foi o primeiro país a registrar uma vacina contra a COVID-19, ainda em agosto do ano passado. Recentemente a vacina russa teve os resultados dos ensaios clínicos publicados na revista The Lancet, uma das mais respeitadas do mundo, apontando eficácia de 91,6%.

A variante britânica foi detectada pelo Reino Unido em dezembro de 2020, em um momento em que a pandemia aumentava de intensidade no continente europeu. Após a detecção da mutação do vírus que causa a COVID-19, diversos países europeus e de outros continentes fecharam suas fronteiras para viajantes que passaram pelo Reino Unido.
Segundo o governo local, a variante é potencialmente mais letal e mais transmissível, gerando preocupações não só pela disseminação mais rápida, como também pela possibilidade de oferecer resistência às vacinas sendo administradas contra a doença mundo afora.

O país europeu não é o único a detectar variantes do novo coronavírus. Na África do Sul, uma mutação semelhante foi detectada, o que também levou os sul-africanos ao isolamento, com diversos países barrando voos que tenham passado pelo país africano. No Brasil, uma variante detectada em Manaus, na região amazônica, também gera preocupações mundo afora. A região passa desde janeiro por um aumento no número de casos e chegou a ver o sistema de saúde local colapsar.
Como todo vírus, o SARS-CoV-2 segue evoluindo conforme é transmitido. O novo coronavírus foi detectado pela primeira vez na China, ainda em dezembro de 2019. Desde então se espalhou rapidamente pelos principais centros urbanos do mundo, levando a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar o surto da COVID-19 uma pandemia.
Segundo os dados da Universidade Johns Hopkins, no mundo inteiro foram confirmados 108,7 milhões de casos da COVID-19 e quase 2,4 milhões de mortes causadas pela doença.
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