O jornalista relembrou que, no ano de 1957, todo o mundo observou o lançamento do primeiro satélite artificial da Terra pela União Soviética, e, este evento, segundo Schuster, intimidou os Estados Unidos e a Europa.
"Desde então, a Rússia quase não conseguiu surpreender o Ocidente de um ponto de vista técnico. Apenas uma vacina contra o coronavírus, que chegou ao mercado cedo, demonstrou: a Rússia, talvez, é mais do que 'Alto Volta com mísseis'", escreveu Schuster, referindo-se a uma citação do ex-chanceler alemão Helmut Schmidt sobre a URSS.
O jornalista ressaltou que a publicação na revista médica de referência The Lancet dos resultados intermediários da terceira fase dos testes clínicos da Sputnik V comprovou a eficácia da vacina.
Por isso mesmo, o jornalista considera justificável a decisão de Moscou de ter iniciado o uso da vacina antes da divulgação dos dados finais.
Reação da OMS ao artigo da revista The Lancet
Recentemente, a Organização Mundial da Saúde saudou a publicação na revista The Lancet, informou a representante da OMS na Rússia, Melita Vujnovic, ao canal de televisão Rossiya.
Ela notou que o artigo demonstra a eficácia do medicamento russo, e que agora a OMS está conduzindo negociações sobre as entregas da vacina aos países necessitados com vários representantes.
"É que não há doses suficientes para todos os países e é muito importante não abandonar os que não podem comprar a vacina. Então, sim, a OMS está ativamente envolvida, e negociações estão acontecendo com todos os países no nível mais alto, esperamos ajuda da Rússia e de outros países para fornecermos a vacina a todos os necessitados", esclareceu a representante.
Anteriormente, a revista médica de referência The Lancet publicou os resultados intermediários da terceira fase dos testes clínicos da Sputnik V que comprovaram a eficácia de 91,6%. Adicionalmente, os pesquisadores determinaram que a vacina russa protege 100% dos casos graves da COVID-19.
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