Alemanha pode impor sanções à Rússia por assassinato de suposto terrorista da Geórgia

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A Alemanha pode impor novas sanções contra a Rússia por conta do assassinato do suposto terrorista georgiano Zelimkhan Khangoshvili, morto a tiros por um cidadão russo em Berlim, em agosto de 2019.

Segundo o veículo alemão Der Spiegel, as sanções devem ser impostas no próximo mês de março.

"Círculos governamentais informam que antes que a sentença pelo assassinato no [distrito de Berlim] Tiergarten seja aprovada, é necessário agir em conjunto com os parceiros europeus e impor novas sanções. O tempo está se esgotando, e a sentença é esperada em Berlim em março", publicou o Der Spiegel.

O jornal informa ainda que a Alemanha não planeja, no momento, impor sanções à Rússia por conta do caso Aleksei Navalny. O opositor russo acusa oito agentes de segurança da Rússia de estarem envolvidos em múltiplas tentativas de envenenamento. A Rússia rejeita todas as acusações.

O caso Khangoshvili

O cidadão da Geórgia Zelimkhan Khangoshvili, que tinha 40 anos, foi baleado na cabeça no parque Tiergarten, em Berlim, em agosto de 2019.

A investigação alemã suspeita que o autor do assassinato seja o russo Vadim Sokolov. No início de outubro de 2020, um processo judicial contra o suspeito teve início em Berlim.

O presidente russo, Vladimir Putin, comentou que as autoridades russas discutiram com a Alemanha a possível extradição de Khangoshvili para Moscou por envolvimento em atos terroristas. Os serviços secretos russos também pediram a extraditação de Khangoshvili, mas todos os pedidos foram recusados. 

© Sputnik / Natalia LvovaFlores em memória das vítimas do ato terrorista em 1º de setembro de 2004 na escola Nº 1 da cidade de Beslan, república de Ossétia do Norte - Alânia, Rússia
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Flores em memória das vítimas do ato terrorista em 1º de setembro de 2004 na escola Nº 1 da cidade de Beslan, república de Ossétia do Norte - Alânia, Rússia

De acordo com fontes da Sputnik nos serviços de segurança da Rússia, Khangoshvili esteve envolvido no planejamento de diversos ataques terroristas, como no massacre de Beslan, em que morreram 334 pessoas, incluindo 186 crianças.

Khangoshvili teria também participado da distribuição e entrega de dinheiro a grupos armados na Geórgia e na Chechênia, além de recrutar jovens muçulmanos para participarem de ataques terroristas.

Em outubro de 2020, o Comitê Investigativo da Rússia encerrou o processo criminal contra Khangoshvili, devido à sua morte.

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