Kirill Dmitriev fez o pronunciamento nesta sexta-feira (6) enaltecendo a parceria com os países da América Latina. Ele destacou a importância de uma cooperação global nos esforços contra a COVID-19.
As informações foram confirmadas pelo site do Kremlin.
A fala acontece três dias após o presidente Alberto Fernández ter informado que a Argentina vai comprar 25 milhões de doses da vacina Sputnik V, desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya.
"Saudamos os acordos entre os dois países sobre o fornecimento da vacina Sputnik V, bem como os apelos do presidente argentino Alberto Fernández para não politizar o tema coronavírus e a compra de medicamentos para sua prevenção", afirmou.
Com 44 milhões de habitantes, a Argentina totaliza quase 1,2 milhão de casos de COVID-19 e mais de 31 mil mortes desde o início da pandemia em março.
De acordo com uma pesquisa divulgada nos últimos dias, os argentinos que querem ser vacinados preferem a vacina russa. A Sputnik V é baseada na plataforma testada e comprovada de vetores de adenovírus humanos.
Para Dmitriev, "o sucesso no combate à pandemia depende diretamente da coerência das ações de todos os países. Tal interação deve ser realizada fora da política e deve ser baseada exclusivamente nos princípios do humanismo e da igualdade de acesso de todos à vacina".
"A vacina para a Argentina será produzida fora de nosso país. O Fundo Russo de Investimentos Diretos já assinou acordos para a produção do medicamento com empresas do Brasil, Índia, China e Coreia do Sul", concluiu o diretor-geral.

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