Svetlana Tikhanovskaya, que participou da eleição presidencial de 9 de agosto na Bielorrússia e conclamou a União Europeia a não reconhecer a vitória do presidente Aleksandr Lukashenko no pleito, se torna assim procurada pela Justiça da Rússia.
No site do Ministério do Interior do país foi informado:
"Fundamento da busca: é procurada de acordo com artigo do Código Penal [da Rússia]."
Ainda segundo a entidade russa, o status de procurada de Tikhanovskaya é interestatal, compreendendo tanto a Rússia quanto a Bielorrússia.
Ontem (6), Tikhanovskaya se encontrou com a chanceler alemã, Angela Merkel.

No encontro, que durou 45 minutos, a opositora bielorrussa disse que em seu país estão decorrendo manifestações pacíficas, enquanto o número de presos políticos estaria aumentando.
Ex-candidata a presidente
A opositora bielorrussa ganhou fama internacional após concorrer ao posto de presidente da Bielorrússia em agosto passado.
Segundo a apuração de votos oficial, a ex-candidata obteve 10,12% dos votos, enquanto o presidente Lukashenko teve 80,1%.
Ainda no dia da votação, apoiadores da oposição bielorrussa saíram às ruas do país para protestar contra os resultados preliminares que já apontavam para a vitória de Lukashenko.
Tikhanovskaya, por sua vez, demandou do presidente a transferência do poder no país, ao passo que partiu para a Lituânia.
Desde então, ela tem buscado apoio internacional contra o presidente em exercício.
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