O representante permanente da Rússia no OPAQ, Aleksandr Shulgin, declarou nesta terça-feira (6) que o "objetivo da campanha em torno de Navalny é criar um pretexto artificial para impor outra extensão de sanções" contra a Rússia.
"O governo da Alemanha ao invés de estabelecer canais normais de interação bilateral para descobrir as razões do ocorrido e iniciar um diálogo com o gabinete do procurador-geral da Alemanha, preferiu lançar uma campanha acusando a Rússia sem apresentar qualquer prova e transmitindo-a à OPAQ sem apresentar qualquer material. Isso é lamentável", disse Shulguin durante a 95ª sessão do Conselho Executivo da OPAQ.
O diplomata russo também questionou como os médicos alemães encontraram a substância do grupo Novichok nas análises do opositor russo, visto que Berlin afirmou anteriormente que não havia sintetizado as substâncias com ação neuro-centralizadora.
Ele também rechaçou a forma como a situação em torno do suposto envenenamento do opositor russo Aleksei Navalny evoluiu no âmbito da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ).
"É especialmente surpreendente como a situação se desenvolve com o chamado envenenamento do cidadão russo Aleksey Navalny em Haia", disse Shulguin em seu discurso.
A OPAQ afirmou nesta terça-feira (6) que uma substância semelhante ao Novichok foi encontrada no corpo de Navalny, mas que não está incluída na lista de substâncias químicas proibidas do órgão.
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