Rússia rotula como mentira declarações de não estar pronta para diálogo com Alemanha no caso Navalny

© Sputnik / Valery Melnikov / Acessar o banco de imagensOpositor russo Aleksei Navalny (foto de arquivo)
Opositor russo Aleksei Navalny (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Moscou considera uma mentira descarada as declarações feitas por representantes oficiais da Alemanha sobre a alegada falta de vontade da Rússia para o diálogo em relação à situação com o opositor Aleksei Navalny, afirma Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

A chancelaria russa observou que na Alemanha "não diminui o grau de histeria artificialmente inflada no contexto da situação em torno de Navalny".

"Reparamos que, durante a reprodução de mais acusações inventadas e infundadas e ameaças por políticos alemães do mais alto nível, contra o nosso país foi mencionada a tese paradoxal sobre alegada falta de vontade da Rússia para o diálogo com a Alemanha no âmbito dos mecanismos bilaterais específicos existentes", lê-se no comentário da entidade diplomática russa.

"Consideramos tais declarações como mentiras descaradas. A esse respeito recordamos que a parte alemã continua sistematicamente ignorando as propostas para estabelecer uma cooperação prática a fim de clarificar as circunstâncias do chamado 'envenenamento' de Navalny através de assistência jurídica e consultas na base dos regulamentos da Convenção sobre Armas Químicas", ressalta o comunicado.

Anteriormente, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que Moscou possui informação de que agentes de serviços de inteligência estrangeiros estão trabalhando com o opositor russo Aleksei Navalny.

No dia 20 de agosto, Aleksei Navalny foi hospitalizado na cidade russa de Omsk após se sentir mal durante o voo para a capital, Moscou.

Dois dias depois, Navalny foi levado de avião para o hospital universitário Charité em Berlim, Alemanha, em estado grave. Os médicos locais estabeleceram o diagnóstico preliminar de intoxicação com uma substância do grupo de inibidores da colinesterase.

Em 2 de setembro, o porta-voz do governo alemão Steffen Seibert relatou que testes toxicológicos realizados por um laboratório das Forças Armadas da Alemanha mostraram que o blogueiro tinha sido envenenado com uma substância do grupo Novichok.

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