Centro Gamaleya foi atacado por hackers enquanto desenvolvia vacina Sputnik V, diz diretor

© Sputnik / Vladimir Pesnya Enfermeira manipula vacina russa Sputnik V contra COVID-19 durante testes com voluntários em Moscou, Rússia, 9 de setembro de 2020
Enfermeira manipula vacina russa Sputnik V contra COVID-19 durante testes com voluntários em Moscou, Rússia, 9 de setembro de 2020 - Sputnik Brasil
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Neste sábado (26), o diretor do Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, Aleksandr Gintsburg, afirmou que no decorrer do desenvolvimento da vacina Sputnik V houve tentativas de hackear computadores do centro.

"Houve ataques de hackers, mas se estavam ou não relacionados à vacina, não sou especialista em tecnologias IT, portanto não posso julgar de maneira profissional sobre o objetivo desses ataques, mas contra os computadores de nossos desenvolvedores realmente foram empreendidas tentativas de ataque", disse Gintsburg em documentário mostrado pelo canal Rossiya 1.

Gintsburg detalhou que os ataques foram registrados alguns meses atrás, no preciso momento em que a vacina Sputnik V estava em desenvolvimento.

Vacina Sputnik V

A primeira vacina a ser registrada no mundo, Sputnik V, foi desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, com financiamento do Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo).

© Sputnik / RFPI e Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya / Acessar o banco de imagensFrascos da vacina Sputnik V (foto de arquivo)
Centro Gamaleya foi atacado por hackers enquanto desenvolvia vacina Sputnik V, diz diretor - Sputnik Brasil
Frascos da vacina Sputnik V (foto de arquivo)

O remédio obteve todas as permissões e passou pelos dois estágios de testes em voluntários da faixa etária entre 18 e 60 anos de idade que, como resultado, formaram uma forte resposta imunológica ao SARS-CoV-2.

A fase pós-registro dos testes começou em setembro: no total a vacina será testada em 40 mil pessoas.

No Brasil, os estados do Paraná e da Bahia já fecharam acordo com a Rússia para o fornecimento da vacina, a qual poderá ser distribuída em território brasileiro caso seja aprovada pelos órgãos reguladores.

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