Lavrov: Rússia responderá a eventuais sanções ocidentais de forma recíproca

© REUTERS / Ministério das Relações Exteriores da Rússia / HandoutSergei Lavrov, chanceler da Rússia
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A resposta da Rússia a eventuais novas sanções ocidentais será recíproca e de acordo com os padrões das relações internacionais, disse neste sábado (12) o chanceler russo, Sergei Lavrov.

O envenenamento de um dos principais líderes da oposição russa Aleksei Navalny, no final de agosto, levou algumas figuras da Europa e de outros países ocidentais a pedirem sanções contra a Rússia, embora o papel de Moscou não tenha de forma alguma sido comprovado ou mesmo declarado de forma clara. O discurso centrou-se ainda em pedidos para interromper a construção do Nord Stream 2 (Corrente do Norte 2), um gasoduto offshore projetado para levar gás russo diretamente para a Alemanha.

"O princípio da reciprocidade ainda está em vigor nas relações internacionais. Vamos ver quais serão as novas sanções", disse Lavrov em entrevista publicada no canal de televisão russo Rossiya 1, acrescentando: "Nós, é claro, responderemos. Isso não deve ser deixado sem resposta".
© Sputnik / Maksim Blinov / Acessar o banco de imagensOpositor russos Aleksei Navalny (foto de arquivo)
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Opositor russos Aleksei Navalny (foto de arquivo)

Desde 2014, o Ocidente exerce pressão política e econômica sobre Moscou por causa do suposto envolvimento no conflito ucraniano e devido ao referendo na Crimeia que resultou na reunificação da península à Rússia. A União Europeia (UE) e vários outros países, incluindo os Estados Unidos, Canadá e Austrália, impuseram rodadas de sanções aos setores de comércio, energia, bancos e defesa da Rússia.

Moscou negou as acusações e tomou contra-medidas, sendo a mais conhecida a adoção de uma política de Estado que privilegia a produção nacional em detrimento das importações. Durante esse período, diversos produtores europeus, especialmente pequenas empresas agrícolas, lamentaram a perda de oportunidade de exportar produtos para o mercado russo e instaram seus respectivos governos a suspenderem as restrições.

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