EUA querem transformar o espaço em um 'teatro de guerra', diz militar russo

© U.S. Navy / Fotos PúblicasAtaque com mísseis dos EUA contra base aérea na Síria
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Os EUA se negam a negociar com a Rússia e a China um tratado para evitar o uso de armas no espaço e procuram transformá-lo em um teatro de guerra, afirmou o chefe do departamento de administração geral de operações do Estado-Maior russo, Andrei Sterlin.

"O Pentágono vê o espaço como um potencial teatro de operações militares e exige manter total liberdade de manobras nesta área, na qual os EUA se recusam a negociar um esboço do tratado russo-chinês para impedir o uso de armas no espaço, bem como para criar um quadro jurídico internacional que limita as suas possibilidades de utilização do espaço para fins militares", declarou o militar diante da Câmara Baixa do Parlamento russo.

Ele também afirmou que o número de ogivas que os EUA têm sob o Tratado de Redução de Armas Estratégicas (START III) é comparável ao potencial nuclear conjunto do Reino Unido e da França.

O militar ressaltou que os EUA, em contraste com a Rússia, não cumprem seus compromissos derivados do tratado, em particular no que diz respeito ao reequipamento de uma parte dos bombardeiros pesados e dos lançadores estratégicos de mísseis.

© AP PhotoVista aérea do prédio pentagonal de cinco lados, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, em Arlington, Virgínia.
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Vista aérea do prédio pentagonal de cinco lados, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, em Arlington, Virgínia.

"De fato, os Estados Unidos têm mais ogivas de armas nucleares do que o acordo permite, o que é comparável ao potencial nuclear combinado do Reino Unido e da França", comentou.

O novo Tratado START, também conhecido como START III, foi assinado pela Rússia e pelos EUA em 2010 e entrou em vigor em 2011 por um período de 10 anos, prorrogável por cinco outros.

Com o acordo, os EUA e a Rússia se comprometeram a reduzir seus arsenais para 700 mísseis, 1.550 ogivas nucleares e 800 veículos correspondentes, posicionados e em reserva, até 5 de fevereiro de 2018.

As conversações russo-americanas para estender o tratado estagnaram devido a dúvidas recíprocas sobre o desenvolvimento de novas armas.

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