Chanceler russo: Poroshenko prepara provocação militar na fronteira com a Rússia

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Ponto de controle Armyansk, na fronteira entre a Ucrânia e a Rússia, na península da Crimeia (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Pyotr Poroshenko está preparando uma provocação na fronteira com a Rússia, declarou o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, à rádio Komsomolskaya Pravda.

Conforme informações obtidas, Lavrov disse que tal provocação militar deverá ocorrer no final de dezembro.

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"Ele terá uma resposta e não será pequena, asseguro", disse o ministro, acrescentado que a Rússia não permitirá que o presidente ucraniano viole os direitos que os moradores da Crimeia defenderam em conformidade com a legislação internacional.

Além disso, Lavrov declarou que Kiev coordena esses passos com "os patrocinadores e curadores ocidentais".

Segundo as informações disponíveis, o chanceler russo observou que Poroshenko é aconselhado a apoiar operações militares de baixa intensidade para poder "gritar constantemente, no campo da propaganda, que os russos estão atacando a Ucrânia", mas também é aconselhado a não deixar que as operações militares atinjam uma fase que possa ser seguida por respostas em grande escala.

Provocação da Marinha da Ucrânia

Em 26 de novembro, após o incidente com navios ucranianos no estreito de Kerch, a Suprema Rada (parlamento ucraniano) aprovou a imposição da lei marcial por um prazo de 30 dias, abrangendo diferentes partes do país, decisão que já havia sido tomada pelo presidente Pyotr Poroshenko.

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Na véspera, em 25 de novembro, três navios da Marinha ucraniana, Berdyansk, Nikopol e Yany Kapu, violando os artigos 19 e 21 da Convenção da ONU sobre o Direito Marítimo, cruzaram a fronteira da Rússia. Os navios realizaram manobras perigosas durante várias horas sem reagir às exigências das embarcações russas que os acompanhavam.

Foi tomada a decisão de usar armas. Os navios ucranianos foram detidos. Durante o incidente, três militares ucranianos ficaram levemente feridos. Eles receberam assistência médica e não correm risco de vida. A Rússia abriu um processo criminal por violação da fronteira.

O presidente russo, Vladimir Putin, considerou esse incidente no estreito de Kerch como uma provocação planejada pelo presidente ucraniano, Pyotr Poroshenko. Em particular, o líder russo indicou que tudo foi organizado a fim de introduzir a lei marcial na Ucrânia, e assim adiar as eleições presidenciais.

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