Chancelaria russa: informações sobre presença de armas nucleares na Crimeia são falsas

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As informações sobre a presença de armas nucleares na península da Crimeia são ficções e notícias falsas, afirma o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

No decurso de briefing realizado na quinta-feira (13), a representante oficial da Chancelaria russa, Maria Zakharova, comentou o artigo do britânico Julian King, comissário europeu para a Segurança, recentemente publicado no jornal The Guardian em relação à situação no estreito de Kerch. Segundo escreve o diplomata, a Rússia estava se preparando para "capturar navios no mar de Azov", e para isso divulgava acusações falsas relativamente à Ucrânia, inclusive acusando-a de tentar contaminar mar com cólera e implantar bombas nucleares na Crimeia.

"Quanto às ficções sobre 'bombas nucleares na Crimeia', vamos deixá-las na consciência de [Julian] King que, aparentemente, está muito preocupado com sua próxima despedida da UE e do seu cargo atual. É difícil perceber por que uma pessoa divulga tais notícias falsas", destacou.

Recentemente, o chanceler ucraniano, Pavel Klimkin, também declarou que a Rússia poderia ter instalado armas nucleares na península da Crimeia ou, pelo menos, ter desenvolvido uma infraestrutura especial para esse tipo de armas. Na opinião dele, expressa ao canal ATR, a Rússia já transformou a Crimeia em uma enorme base militar.

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Em 25 de novembro, a fronteira russa foi violada por três navios da Marinha ucraniana, que foram detidos, juntamente com seus 24 tripulantes, por não respeitarem as exigências legítimas das autoridades russas.

O incidente no estreito de Kerch foi classificado como uma provocação pelo presidente russo, Vladimir Putin, pois entre os membros da tripulação dos navios ucranianos havia dois agentes dos serviços secretos da Ucrânia. Segundo o líder russo, a ação hostil ucraniana no mar Negro está associada a uma baixa popularidade do presidente da Ucrânia em vésperas das eleições.

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