Conheça 'forte da peste' russo onde cientistas lutaram contra morte (VÍDEO)

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A história desta fortificação russa, conhecida como "forte da peste", é tão obscura como sua aparência. Com uso de drones, a agência Ruptly conseguiu gravar do ar o lugar onde cientistas tentaram vencer a morte.

Também conhecida como Forte Alexandre I, a fortificação foi construída durante o Império russo, entre 1838 e 1845, e fica a 30 km de São Petersburgo, nas águas do golfo da Finlândia.

A fortaleza originalmente serviu para proteger a então capital russa e tinha 103 canhões. Porém, o forte nunca viu uma batalha real, mas sim uma batalha contra peste dentro de suas paredes.

Após a descoberta da bactéria Yersinia pestis, causadora da peste, no fim do século XIX, o governo russo estabeleceu neste lugar uma Comissão Especial para Prevenção e Cura da Peste na Rússia.

A construção foi reconstruída em 1899 e passou a contar com sistema de aquecimento, um elevador para transportar animais de laboratório e incinerador para cremá-los.

Crânios e ossos recentemente descobertos são vistos em uma oficina de mumificação que remonta a cerca de 2.500 anos em uma antiga necrópole perto das famosas pirâmides do Egito no cemitério de Saqqara, Giza, 14 de julho de 2018 (imagem referencial) - Sputnik Brasil
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Coelhos, cobaias, macacos e cavalos eram infectados com a peste para desenvolver uma vacina através de extratos de seu sangue. Apesar do estrito controle higiênico, no laboratório houve dois surtos da doença mortal, em 1904 e em 1907, que provocaram dois mortos e fizeram com que o forte obtivesse apelido obscuro.

Até o fim de 1917, a maioria dos recursos foi transferida para vários institutos de investigação no país e o laboratório parou de funcionar enquanto a fortaleza passou a ser controlada pela Marinha russa que usava a fortificação como depósito.

Desde então, o edifício abrigou duas festas eletrônicas nos anos 90 e dois shows de TV no início dos anos 2000. Além disso, interessados podem fazer uma viagem de barco à fortaleza.

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