Rússia: documentos encontrados provam que Marinha ucraniana pretendia organizar escândalo

© Sputnik / Aleksei Malgavko / Acessar o banco de imagensNavios ucranianos Nikopol e Yany Kapu no porto de Kerch
Navios ucranianos Nikopol e Yany Kapu no porto de Kerch - Sputnik Brasil
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De acordo com a chancelaria russa, documentos encontrados nos navios ucranianos, que foram detidos no estreito de Kerch, provam que Kiev realizou a provocação a fim de organizar um escândalo.

A declaração foi dada pelo ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, que comentou o conteúdo dos documentos encontrados a bordo dos navios ucranianos, durante encontro com seu homólogo suíço, Ignazio Cassis.

"Chamamos atenção de nossos colegas aos documentos, que se tornaram públicos depois da revista dos navios violadores realizada pela guarda costeira russa. Os documentos provam que isso foi uma provocação planejada com antecedência a fim de escândalo", declarou.

Ao mesmo tempo, o chanceler russo sublinhou que o "escândalo foi alvejado para atingir alvos geopolíticos e resolver os problemas internos do regime de Kiev".

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Mais cedo, o presidente russo, Vladimir Putin, também compartilhou opinião semelhante, declarando que esse incidente no estreito de Kerch foi uma provocação organizada pelo presidente ucraniano, Pyotr Poroshenko. Em particular, o líder russo indicou que tudo foi organizado a fim de introduzir a lei marcial na Ucrânia e, assim, adiantar as eleições presidenciais.

No domingo (25), três navios ucranianos — Berdyansk, Nikopol e Yany Kapu — atravessaram fronteira marítima da Rússia ilegalmente, violando o direito internacional.

Após a decisão russa de responder com armas, três militares ucranianos ficaram levemente feridos, mas não correm risco de vida. As embarcações ucranianas foram detidas perto da costa russa, mais especificamente a 50 km do local habitual de passagem dos navios no estreito de Kerch.

A Rússia abriu um processo criminal por violação da fronteira e exigiu a realização de uma sessão urgente do Conselho de Segurança da ONU devido à situação no mar de Azov.

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