Medidas duras de segurança foram tomadas pela Rússia após ameaças ucranianas, diz MRE

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A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse que medidas severas de segurança foram tomadas pela Rússia no estreito de Kerch, após as ameaças ucranianas de atacar a ponte da Crimeia.

Segundo a representante oficial do MRE russo, as autoridades da Ucrânia não conseguem controlar não apenas o que acontece em águas territoriais alheias, como o que ocorre no seu próprio território, onde "reinam" os radicais e se ouvem constantemente apelos a ações terroristas tanto na Ucrânia, quanto fora de país.

"Exatamente por isso, a parte russa aumentou as medidas de segurança, especialmente levando em consideração os apelos à destruição, explosão, etc. da ponte da Crimeia. Não é um capricho, é uma norma de tratamento civilizado, inclusive relativamente à Ucrânia", disse Zakharova.

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Em 26 de novembro, o presidente ucraniano Pyotr Poroshenko apoiou a proposta do Conselho de Segurança e Defesa Nacional de introdução da lei marcial no país depois do incidente no estreito de Kerch. Mais tarde a lei marcial foi aprovada pelo parlamento ucraniano. A lei abrange diferentes partes do país e estará em vigor durante 30 dias.

A decisão foi tomada após o incidente com três navios ucranianos no estreito de Kerch.

Em 25 de novembro três navios da Marinha ucraniana, Berdyansk, Nikopol e Yany Kapu, violando os artigos 19 e 21 da Convenção da ONU sobre o direito marítimo, cruzaram a fronteira da Rússia. Os navios realizaram manobras perigosas durante várias horas sem reagir às exigências das embarcações russas que os acompanhavam.

Foi tomada a decisão de usar armas. Os navios ucranianos foram detidos. Durante o incidente, três militares ucranianos ficaram levemente feridos. Eles receberam assistência médica e não correm risco de vida. A Rússia abriu um processo criminal por violação da fronteira.

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