"Defenderemos resolutamente nossos direitos e interesses, usaremos todos os mecanismos bilaterais e internacionais existentes para fazer isso, continuaremos a colaborar com o fundo de apoio e a proteção dos direitos de nossos compatriotas", disse o presidente russo.
Putin denunciou a russofobia e outras formas de nacionalismo agressivo que existem hoje em vários países.
"Na Ucrânia, sabemos, nos países bálticos, em outros Estados, a história é reescrita, monumentos são destruídos e a língua russa é combatida", acrescentou.
"As pessoas estão assustadas ou simplesmente aterrorizadas, a aspiração nacional de qualquer pessoa de preservar suas raízes nacionais é declarada crime, separatismo, direito à liberdade de expressão, a preservação de suas tradições é rudemente reprimida. Note que isso afeta a vida dos cidadãos", acrescentou.
O presidente russo disse que isso adquire uma relevância especial, dada a complexidade da situação internacional.
"Tudo isso se torna especialmente importante agora, quando as questões são decididas de que o futuro de nosso país depende diretamente, a situação neste mundo é complicada, as tensões aumentam, os fundamentos do direito internacional são solapados, de acordos colapsados de muitos anos", analisou.
Putin insistiu que "as circunstâncias podem ser configuradas de maneiras diferentes, por isso ficaremos felizes tanto com aqueles que querem vir aqui temporariamente quanto com aqueles que tomam a decisão de receber cidadania ou residir permanentemente na Rússia".
"E para aqueles que sofrem com perseguições ilegais, que estão em perigo, faremos de tudo para garantir sua proteção e oferecer-lhes refúgio", garantiu.