Moscou: notícias falsas sobre Boshirov visam distrair público do que se passa em Salisbury

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Briefing with Russian Foreign Ministry Spokesperson Maria Zakharova - Sputnik Brasil
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As notícias falsas de que Ruslan Boshirov é um coronel do Departamento Central de Inteligência (GRU, sigla em russo) visam desviar a atenção do que realmente se passa em Salisbury, disse a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova.

O blog investigativo britânico Bellingcat informou que Ruslan Boshirov, um dos suspeitos de envenenar o ex-espião russo Sergei Skripal e sua filha na cidade inglesa de Salisbury é, "de fato",  um condecorado oficial do GRU, coronel Anatoly Chepiga.

"A nova notícia falsa sobre Petrov e Boshirov foi publicada imediatamente após o discurso de Theresa May [primeira-ministra do Reino Unido] no Conselho de Segurança da ONU sobre as armas de destruição em massa, durante o qual ela repetiu suas acusações contra a Rússia", escreveu Zakharova na sua conta no Facebook.

Ele acrescentou também que "não há provas, então a campanha de desinformação continua, cujo objetivo principal é desviar a atenção da questão principal: 'O que aconteceu em Salisbury?'".

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Em 4 de março, o ex-agente secreto Sergei Skripal e sua filha foram envenenados na cidade britânica de Salisbury, o que provocou um grande escândalo internacional. Londres acusou Moscou de ter orquestrado o ataque com o que especialistas do Reino Unido afirmaram ser o agente nervoso A234 (também conhecido como "Novichok").

A parte russa negou todas as acusações, exigindo acesso à investigação do caso e aos seus cidadãos que estavam no hospital britânico, mas Londres recusou todos os pedidos.

No início de setembro, a parte britânica mostrou fotos de dois supostos suspeitos do envenenamento — Aleksandr Petrov e Ruslan Boshirov — e alegou que os dois indivíduos eram oficiais do GRU, mas logo acrescentou que os nomes são falsos. Moscou disse que os nomes "não dizem nada" à Rússia e apelou novamente a Londres para que passe a cooperar em vez de acusar.

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