Kremlin: 'suspeitos' de envenenamento de Skripal não têm nada a ver com Putin

© Sputnik / Vladimir Sergeev / Acessar o banco de imagensKremlin de Moscou
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Segundo Dmitry Peskov, porta-voz do presidente da Rússia, os cidadãos russos Aleksandr Petrov e Ruslan Boshirov não têm qualquer ligação com o presidente russo Vladimir Putin.

"Acontece que nem Petrov, nem Boshirov têm qualquer ligação com Putin", disse Peskov no domingo (16) ao canal russo Rossiya 1, acrescentando que os dois suspeitos também não têm nenhuma relação com o Kremlin. 

O porta-voz do presidente da Rússia afirmou também que o comentário de Vladimir Putin sobre os suspeitos feito durante o Fórum Econômico do Oriente não foi preparado antecipadamente.

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No dia seguinte, em 13 de setembro, foi publicada uma entrevista da editora-chefe do RT e da Sputnik, Margarita Simonyan, com Ruslan Boshirov e Aleksandr Petrov. Eles afirmaram não saber nada dos Skripal antes nem trabalhar para o Departamento Central de Inteligência (GRU, sigla em russo), sendo empreendedores médios. Em entrevista, os russos afirmaram que, se não fosse o apelo do presidente Vladimir Putin, eles não teriam contatado a mídia, mas postariam um vídeo na Internet.

Em 4 de março, ex-agente secreto Sergei Skripal e sua filha foram envenenados na cidade britânica de Salisbury, o que provocou um grande escândalo internacional. Londres acusou Moscou de ter orquestrado o ataque com o que especialistas do Reino Unido afirmaram ser o agente nervoso A234 (também conhecido como "Novichok").

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A parte russa negou todas as acusações, exigindo acesso à investigação do caso e aos seus cidadãos que estavam no hospital britânico, mas Londres recusou todos os pedidos.

No início de setembro, a parte britânica mostrou fotos de dois alegados suspeitos do envenenamento — Aleksandr Petrov e Ruslan Bosharov — e alegou que os dois indivíduos eram oficiais da Departamento Central de Inteligência (GRU, sigla em russo), mas logo acrescentou que os nomes são falsos. Moscou disse que os nomes "não dizem nada" à Rússia e apelou novamente a Londres para que passe a cooperar em vez de acusar.

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