Embaixada Russa: Investigação sobre uso de agente nervoso em Amesbury não é transparente

© Sputnik / Alexey FilippovEmbaixada russa no Reino Unido
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O procedimento de investigação em torno do uso de agente nervoso de Amesbury, instaurado pelo Reino Unido, carece de transparência e não corresponde à convenção sobre armas químicas, disse a Embaixada Russa instalada no país.

"Tal procedimento para a 'investigação independente' [do uso] de um agente nervoso, recém-iniciado pelos britânicos, não é transparente e ultrapassa os limites dos mecanismos descritos na OPAQ. Esta iniciativa é mais um passo no sentido de politizar a OPAQ. Mais uma vez, instamos as autoridades do Reino Unido a mostrar sua abertura na investigação, enquanto ainda é possível tentar corrigir os danos que já infligiram à imagem internacional de seu país", disse o porta-voz da Embaixada instalada em Londres.

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O diplomata lembrou que a Rússia sugeriu várias o uso dos mecanismos prescritos no parágrafo 2 do artigo 9 da Convenção para uma investigação conjunta do incidente com Sergei e Yulia Skripal em Salisbury, em março do ano passado. O Reino Unido acusa a Rússia de ter tentado envenenar Skripal, que é um ex-agente secreto russo, com a substância A234 (conhecida como Novichok).

"Os britânicos recusaram categoricamente qualquer cooperação conosco, não forneceram respostas claras às nossas perguntas legítimas, razoáveis e informativas. Ao invés disso, diretamente minando a lei e o espírito da OPAQ, continuaram a apresentar numerosas acusações injustificadas contra a Rússia, recusando-se a se engajar em um diálogo construtivo ", disse o porta-voz.

No último dia 4, a polícia britânica reportou um "incidente grave" na cidade de Amesbury. Duas pessoas teriam supostamente sido "expostas a uma substância desconhecida" e hospitalizadas em estado crítico.

A Scotland Yard confirmou mais tarde que um homem e uma mulher tinham sido envenenados com a mesma substância que vitimou Sergei Skripal e sua filha, Yulia.

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Na noite de 8 de julho, a mulher envenenada em Amesbury morreu no Hospital Distrital de Salisbury. A segunda vítima recuperou a consciência.

Londres acusou as autoridades russas de envenenar os Skripals, mas Moscou nega categoricamente todas as acusações.

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