"Tendo em consideração o grande número de publicações científicas [sobre isso], podemos ter a certeza que qualquer laboratório químico moderno é capaz de fabricar o Novichok [nome sob o qual é conhecida a substância tóxica A-234]", afirma-se no relatório.
Frisa-se que a palavra "Novichok" foi introduzida pelo Ocidente nos meados da década de 90 para denominar uma série de substâncias tóxicas produzidas lá com base em informações que ficaram em acesso graças à emigração de cientistas russos."A insistência britânica em usar a palavra russa ‘Novichok' é uma tentativa de relacionar, de modo artificial, esta substância com a Rússia", destaca-se no relatório.
Ao mesmo tempo, o conselheiro para segurança nacional britânico, Mark Sedwill, comunicou que os serviços secretos russos teriam espionado a família de Skripal antes do incidente, informa a Reuters.
Informa-se que estas declarações foram expressas pelo alto responsável oficial britânico em uma carta ao secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, porém, sem quaisquer provas sólidas para sustentar essa teoria.
As relações russo-britânicas foram agravadas extremamente em meio ao incidente em Salisbury, onde foi envenenado o ex-agente russo Sergei Skripal, que tinha trabalhado para a inteligência britânica, e sua filha Yulia. Londres assegura que o envenenamento com substância A-234 estaria ligado ao governo russo, enquanto Moscou refuta expressamente sua participação.
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