"É uma onda inteira que começou no Reino Unido, e isso nos surpreende profundamente", afirmou Peskov, respondendo à questão se foi esperada a resposta dos países ocidentais, em particular dos Estados Unidos, ao envenenamento de Skripal.
O porta-voz da Presidência russa negou novamente a implicação de seu país no caso do ex-espião.
"A Rússia reiterou várias vezes que não tem nada a ver com o incidente, é óbvio neste caso porque não há evidência confiável", acrescentou Peskov.

O ex-agente duplo Sergei Skripal e sua filha Yulia permanecem em estado crítico no hospital, depois de serem encontrados inconscientes em um banco na cidade inglesa de Salisbury, em 4 de março.
O Reino Unido, os Estados Unidos, a Alemanha e a França solicitaram conjuntamente, na quinta-feira, que a Rússia apresentasse uma explicação para o ataque.
Em uma declaração à imprensa, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ecoou o governo britânico e disse que parecia que Moscou estava por trás do ataque.
Na segunda-feira, a primeira-ministra britânica Theresa May disse que era "altamente provável" que a Rússia fosse responsável pelo incidente de Salisbury. Segundo ela, pai e filha foram envenenados com um agente nervoso de origem militar, da classe Novichok, que foi desenvolvido na União Soviética.
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