Chancelaria russa: situação em Afrin síria é provocada, entre outras, pelas ações dos EUA

© AFP 2023 / OZAN KOSERebeldes sírios apoiados pela Turquia com bandeiras turcas e do Exército Livre da Síria
Rebeldes sírios apoiados pela Turquia com bandeiras turcas e do Exército Livre da Síria - Sputnik Brasil
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O desenvolvimento da situação na cidade síria de Afrin pode levar a uma maior desestabilização na região, afirma o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Oleg Syromolotov.

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"Temos infelizmente que reconhecer que na Síria está se expandindo mais um foco de tensões", disse Syromolotov na entrevista à Sputnik, comentando a situação em Afrin, onde desde 20 de janeiro as Forças Armadas turcas efetuam uma operação militar contra as unidades curdas.

Ele notou que os interesses dos EUA e da Turquia na região são cada vez mais divergentes. De fato, os aliados na OTAN já estão em lados diferentes da barricada.

Segundo o vice-ministro, Ancara assegura que os esforços envidados pelos militares turcos não contradizem o trabalho que a Turquia está fazendo e vai continuar a fazer na esfera da regularização política na Síria.

"Ao mesmo tempo, o desenvolvimento da situação em Afrin, provocada, entre outras, pelas ações dos EUA [os EUA planejam aumentar os fornecimentos de armas aos grupos que apoiam na Síria alegadamente para lutarem contra o grupo terrorista Daesh, proibido na Rússia] de fato pode levar a uma maior desestabilização na região", declarou Syromolotov.

Em 20 de janeiro, o Estado-Maior da Turquia anunciou o início da operação "Ramo de Oliveira" contra os grupos curdos na província síria de Afrin, que começou precisamente às 14h00 locais (09h00 no horário de Brasília).

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