Com maior expansão militar desde a Guerra Fria, OTAN diz desejar boa relação com a Rússia

© REUTERS / Christian HartmannA bandeira da OTAN vista através de cerca farpada em frente à nova sede da OTAN em Bruxelas, maio de 2017
A bandeira da OTAN vista através de cerca farpada em frente à nova sede da OTAN em Bruxelas, maio de 2017 - Sputnik Brasil
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A OTAN pretende expandir suas estruturas de comando na Europa pela primeira vez desde o fim da Guerra Fria. O secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg, porém, disse que planeja construir boas relações com a Rússia.

A OTAN não quer uma nova Guerra Fria e fará todos os esforços para manter um diálogo político com Moscou, disse o chefe da Otan, Jens Stoltenberg, em entrevista à DPA na semana passada.

"Devemos levar em conta o fato de que estamos lidando com uma Rússia mais autoconfiante. Ao mesmo tempo, deve estar claro: não queremos uma nova Guerra Fria e não queremos uma nova corrida armamentista. Queremos um diálogo político com a Rússia — mesmo que não seja fácil", disse Stoltenberg.

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A declaração vem em meio à agravação das relações entre Moscou e a aliança militar. O Secretário-Geral da OTAN expressou a esperança de que os contatos entre a Rússia e a OTAN se intensificassem.

"Espero que tenhamos mais reuniões e que também usaremos os canais de comunicação militar com mais frequência. Há progresso em ambas as áreas e toda a aliança apoia", afirmou Stoltenberg.

Em novembro do ano passado, os membros da OTAN concordaram em uma nova estrutura de comando adaptativo para melhorar a capacidade da aliança de mover forças militares em toda a Europa. De acordo com Stoltenberg, a nova estrutura de comando fortalecerá ainda mais a capacidade da OTAN de reforçar de forma rápida e efetiva seus aliados.

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O movimento aconteceu à luz de aumento de contingente militar sem precedentes da OTAN na Europa Oriental, que foi impulsionado ainda mais desde 2014 na sequência da crise na Ucrânia. Moscou expressou repetidamente seu protesto contra o acúmulo militar da OTAN, dizendo que isso poderia prejudicar a estabilidade regional e resultar em uma nova corrida armamentista.

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