'Europa comete erro ao considerar que Rússia é fraca'

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Na sequência da decisão da União Europeia de prolongar as sanções econômicas contra a Rússia, o parlamentar italiano Stefano Maullu falou com a Sputnik Itália do "sentimento russófobo na Europa" e das relações entre a União Europeia e o país.

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Em entrevista à Sputnik Itália, Stefano Maullu, representante do Forza Italia e membro da delegação do Parlamento Europeu sobre as relações entre UE e a Rússia, afirmou que "considerar a Rússia como um inimigo é um grande erro".

Segundo o eurodeputado, atualmente, os países europeus mais prudentes estão tentando mudar o rumo político estabelecido pela Alemanha, França e o grupo de Visegrád – Hungria, Polônia, República Tcheca e Eslováquia. Ou seja, estão tentando evitar "os sentimentos russófobos na Europa, que são usados para menosprezar o papel da Rússia, um grande país que tradicionalmente é um parceiro europeu".

"Se pensarmos em tudo o que poderia ameaçar a Europa, começando com a taxa de crescimento da população em África e terminando com a presença da China em África, deveríamos encontrar um mínimo denominador comum, o elemento que cria essa fricção por muito tempo não pode ser a questão ucraniana. Deveríamos perguntar-nos por que a ocupação de Chipre pelos turcos não está sujeita às mesmas sanções?", declarou Maullu.

O deputado europeu afirmou que sempre votou contra as resoluções antirrussas e que ele não é o único que está contra elas. Na opinião dele, atualmente há uma iniciativa por parte de alguns deputados para criar condições para um retorno ao diálogo com a Rússia.

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"A Europa comete um erro ao considerar que a Rússia é fraca; a Rússia é um grande país com uma fonte infinita de recursos naturais […] Devemos continuar trabalhando para restabelecer as relações com a Rússia […] Creio que no futuro isso será possível e continuo tentando explicar a insensatez das sanções contra a Rússia", concluiu ele.

Em 14 de dezembro, os líderes dos países da UE acordaram a extensão, por mais seis meses, das sanções económicas contra a Rússia. A União Europeia impôs, pela primeira vez, sanções econômicas à Rússia devido à reunificação da península da Crimeia com a Rússia em 2014.

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