Hoje em dia, a fábrica produz um amplo leque de equipamentos poderosos para o setor mineiro, de transportes e tubulação, melhoramento do solo, indústria florestal e municipal. Estes são tratores, buldózeres, máquinas de instalar tubos, escavadores, compactadores, empilhadeiras e outras máquinas.
Ademais, a empresa produz motores a diesel com potência de 1.350 cavalos, peças sobressalentes, equipamentos de suspensão, obras de metafundido de chumbo, aço e metais não ferrosos.
Na época da URSS, os equipamentos da fábrica de Chelyabinsk eram conhecidos em muitos países da Ásia, África e Europa de Leste. Entretanto, nos últimos 20-15 anos a empresa perdeu muitas das suas posições no mercado externo. Mas nem todas.
Um dos exemplos da presença bem-sucedida da Fábrica de Tratores de Chelyabinsk no estrangeiro é o mercado vietnamita. Embora lá estejam presentes também equipamentos similares chineses e japoneses, os consumidores do país não descartam as máquinas russas.Em 2016, para garantir sua atividade mineira, o Vietnã comprou à usina de Chelyabinsk vários buldózeres B10M. Este ano foi entregue mais uma máquina desse tipo ao país asiático.
Ela irá operar na construção de uma estrada estratégica no meio da selva. Caso a exploração seja bem sucedida, a empresa de construção vietnamita comprará mais um lote adicional de máquinas russas.
Em uma entrevista à Sputnik Vietnã, o diretor de exportação da empresa russa, Vladimir Klein, frisou que ultimamente a fábrica tem empreendido uma série de medidas para voltar aos mercados externos e entrar naqueles países onde os seus produtos não são conhecidos.
"Na época da URSS, centenas das nossas máquinas eram exportadas. Hoje em dia, a marca CHTZ ainda é lembrada, mas devemos restaurar as posições. Ao longo dos últimos 10 anos, entregamos nossos produtos à Índia (cerca de 50 buldózeres do tipo B10M), Mongólia, Sudão, Indonésia. Vendemos buldózeres para instalação de tubos TR-20, baseados no trator de esteiras, a Portugal. A última entrega foi ao Peru, um avanço na América do Sul", contou o representante da fábrica, realçando o bom potencial deste tipo de cooperação.
Entretanto, Klein observou que há certas dificuldades ao desbravar novos mercados, particularmente, o europeu, devido à certificação rigorosa das máquinas conforme as regras modernas TIR e EURO.
"Antes, até o início dos anos 2000, vendíamos as nossas máquinas, inclusive os buldózeres pesados do tipo DET, para a Hungria, Bulgária, Romênia. Hoje em dia, ainda há revendedores ativos na Hungria, Bulgária, Polônia, que não querem ceder à pressão da Liebherr alemã. Procuramos nos cimentar nesse mercado, continuamos tratando da certificação das nossas máquinas em conformidade com as normas técnicas e ecológicas", explicou.O especialista também relembrou que no Vietnã o CHTZ tem dois revendedores oficiais que satisfazem por completo as necessidades do país no que se trata de buldózeres de classe 10 de propulsão.
"O B10M é uma máquina segura e simples, com a melhor relação preço-qualidade, se compararmos com os concorrentes. Ela é equipada com um motor a diesel D-180 de nossa própria produção, caixa de velocidades mecânica. […] Os nossos parceiros vietnamitas são capazes de montar uma máquina nova no local, efetuar a sua preparação pré-venda e entrega-la ao consumidor. Temos peças de reserva e asseguramos a reparação rápida e qualificada de buldózeres. Garantimos que, no prazo de 24 horas após a receção do pedido, os representantes do revendedor chegarão ao trator ‘doente' independentemente da sua localização no Vietnã e farão um diagnóstico", assinalou.
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