“A República Popular Democrática da Coreia [nome oficial da Coreia do Norte] assinou esse acordo [sobre a não proliferação de armas nucleares], depois o abandonou e agora diz que tem todos os direitos legais para criar armas nucleares, já as criou”, disse Lavrov em um fórum.
“Mas conhecemos nossa posição — não aceitamos uma Coreia do Norte nuclear que tenha armas nucleares”, completou o ministro russo.
O chanceler russo acrescentou que a Rússia e a China tinham “toda uma série de propostas visando impedir o conflito mais profundo, uma crise com grande quantidade de perdas humanas”, referindo-se à acentuação da retórica entre Washington e Pyongyang nesta semana.
Na opinião de Lavrov, os riscos hoje de um conflito militar entre Estados Unidos e Coreia do Norte são “muitos altos”, o que preocupa Moscou e o restante do mundo.
"Acredito que os riscos são muito altos, especialmente considerando essa retórica, quando as ameaças diretas de usar a força são expressas", comentou.
“O lado que é mais forte e mais inteligente deveria dar o primeiro passo para neutralizar a crise”, continuou Lavrov, sem mencionar os EUA em sua fala.
O ministro russo incentivou Pyongyang e Washington a assinarem em um plano conjunto russo-chinês, segundo o qual a Coreia do Norte congelaria seus testes de mísseis e os Estados Unidos e a Coreia do Sul imporão uma moratória sobre exercícios militares conjuntos de grande escala.
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