Os caças russos interceptaram 14 aeronaves espiãs estrangeiras nas proximidades das fronteiras nacionais russas em uma semana, informa o jornal Krasnaya Zvezda (Estrela Vermelha).
O número de incidentes aéreos envolvendo aviões russos e da OTAN aumentou significativamente em meados de junho, especialmente nas fronteiras ocidentais da Rússia. O último incidente ocorreu alguns dias atrás, quando um caça F-16 da OTAN tentou se aproximar do avião do ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, sobre águas neutrais do Báltico, quando este se dirigia para o enclave russo de Kaliningrado, mas esse avião foi afastado por um caça russo.
"O período de primavera-verão sempre é mais intenso em seguimento de alvos aéreos dos países limítrofes. Realizam-se treinamentos em grande escala por toda a parte. Os preparativos de inverno já terminaram e é necessário fazer um balanço. E como é que os militares fazem o balanço? Realizam exercícios militares. Nesse contexto são realizados muitos voos da aviação de reconhecimento…", explicou Vladimir Popov.
No entanto, o especialista destacou que a intercepção de alvos aéreos nem sempre tem lugar, na maioria dos casos se efetua a escolta de alvos aéreos desconhecidos e daqueles aviões que se aproximam muito perto e de modo inaceitável da fronteira do país. Por exemplo, falando sobre fronteiras marítimas, se trata da entrada na zona econômica exclusiva da Rússia, violando assim o direito internacional.
O especialista aponta que tais incidentes têm lugar e explica quais são as razões para essa violação:
"Se for um avião de reconhecimento, ele 'atrai o fogo' contra si próprio. Precisa de se aproximar e obter certos dados: frequências de funcionamento de estações de rádio, dos radares, dos sistemas de reconhecimento e alerta e a velocidade de transmissão de sinais. E se, por exemplo, quiserem fazer uma provocação atravessando a nossa fronteira, terão o conjunto de nossas frequências que eles poderão bloquear ou sair da zona de cobertura das estações de rádio e radares", concluiu.
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