Vladimir Putin respondeu todas as perguntas da população sobre política externa e economia

© Sputnik / Mikhail Klimentyev / Acessar o banco de imagensPresidente russo Vladimir Putin durante a Linha Direta no estúdio no complexo Gostiny Dvor, no centro de Moscou, perto do Kremlin, Moscou, Rússia, 14 de abril de 2016
Presidente russo Vladimir Putin durante a Linha Direta no estúdio no complexo Gostiny Dvor, no centro de Moscou, perto do Kremlin, Moscou, Rússia, 14 de abril de 2016 - Sputnik Brasil
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Economia e política externa foram os temas predominantes durante a linha direta da população com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

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A população russa teve a oportunidade de conversar por quatro horas com o presidente da Rússia. Tradicionalmente, os russos aproveitam a linha direta com o presidente para pedir ajuda e para tirar dúvidas sobre a política interna e externa. Esta quinta-feira não foi uma excessão.

Vladimir Putin respondeu mais de 70 perguntas sobre mais diversos temas. 

Esta foi a décima quinta linha direta do presidente russo. A primeira linha direta foi realizada em 24 de dezembro de 2001. Desde então esste formato se repetiu anualmente, excetuando os anos de 2004 e de 2012.

Economia

A primeira pergunta foi sobre a crise econômica.

Putin disse que a economia russa, por enquanto, demonstra um crescimento tímido, porém o PIB aumentou durante os últimos três bimestres seguidos. De janeiro a abril de 2017 o crescimento foi de 0,7%.

O presidente explicou que a queda foi muito grave, por isso a população russa não sente na prática o crescimento atual. O presidente destacou a estrutura econômica e a baixa produção como os principais problemas atuais do país.

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Respondendo às perguntas sobre a influência das sanções antirrussas sobre a economia, Putin disse que as medidas do Ocidente são uma faca de dois gumes. Putin disse que a Rússia perdeu 50 bilhões de dólares, em função das sanções. Já os países ocidentais, segundo ele, perderam mais de 100 bilhões de dólares, por terem adotado as medidas restritivas. 

EUA e Síria

O presidente afirmou que a Rússia não considera os EUA como inimigo. Aliás, segundo ele, nas duas guerras mundiais os países sempre foram aliados. Segundo Putin, Moscou e Washington estão interessados em uma normalização das relações e querem cooperar em temas como o Irã e a Síria.  

Putin classificou como muito importante a cooperação da Rússia com os EUA na área de controle da proliferação de armas de destruição em massa e no combate à pobreza.

Além disso, o presidente comentou as investigações norte-americanas sobre a suposta relação de Moscou com a nova administração presidencial dos Estados Unidos. Ele destacou que o ex-diretor do FBI, James Comey, não apresentou nenhuma prova de interferência da Rússia nas eleições dos EUA.

"A primeira coisa que eu reparei foi: o ex-diretor da FBI afirmou achar que a Rússia interferiu no processo eleitoral. No entanto ele não apresentou nenhuma prova, mais uma vez. Mas houve, segundo ele, nossa influência sobre os pensamentos e sobre as ações", disse Putin.

"Por outro lado, existe a propaganda americana permanente, e o financiamento de ONGs, dedicadas aos EUA. Sendo que o dinheiro para isso é fornecido de uma forma direta. O que é isso senão uma forma de influência sobre os nossos pensamentos? Senão uma forma de influenciar as nossas campanhas eleitorais? Isso vem sendo feito de ano em ano", destacou chefe de Estado russo.

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Ao comentar a guerra na Síria, o presidente russo destacou que Moscou pretende colaborar com um processo político pacífico, para as partes do conflito no país árabe cheguem a um acordo.

Putin classificou de uma forma muito positiva a experiência das tropas russas na Síria, e destacou os avanços alcançados pela Força Aeroespacial da Rússia na região.

Segundo ele, o atual objetivo da Rússia é o aumento do nível bélico do exército sírio, que deve apreender a funcionar de forma eficênte e independente, alcançando os resultados desejados. 

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