Anteriormente, a ideia de privar a Rússia do direito de veto no Conselho de Segurança foi apresentada pelo chefe do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia, Pavel Klimkin, na sessão do Conselho. Ele também chamou de "problema fundamental" o fato de a Rússia ser membro permanente no Conselho de Segurança e acusou novamente Moscou de "inflamar" conflitos na Europa.
De acordo com a diplomata, "por enquanto os mecanismos internacionais funcionam bem mesmo sem o senhor Klimkin".
"Portanto, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia tem que se focar nos assuntos que tem em casa. Quando lá forem resolvidos os problemas que neste momento obrigam toda a comunidade internacional a se ocupar deles, então a sua opinião poderá ser ouvida em outras questões", disse ela.
O direito de veto torna possível bloquear qualquer resolução no Conselho de Segurança da ONU. Agora, esse direito é detido por todos os cinco membros permanentes — os EUA, a Rússia, a China, a França e o Reino Unido. Moscou tem repetidamente se oposto a quaisquer ideias que possam limitar o direito de veto. Esta posição é também partilhada pelos EUA e pela China.